Investimentos conservadores ganham mais espaço após queda do Ibovespa em agosto
Com a queda de mais de 5% do Ibovespa no mês de agosto, pressionado principalmente pelos mercados externos, os investimentos mais conservadores subiram na lista dos mais procurados.
Segundo o levantamento mensal do buscador de investimentos Yubb, os CDBs liderando a disputa, na sequência, aparecem outras duas classes de ativos de renda fixa: os títulos públicos do Tesouro Direto e as LCIs e LCAs.
Os investimentos de renda fixa seguem bastante atraentes, mesmo com o início do ciclo de corte de juros pelo Banco Central, a taxa Selic está em 13,25% ao ano, gerando um rendimento robusto.
Além do salto dos títulos públicos, as debêntures subiram da 10ª para a 8ª posição, enquanto as letras de crédito imobiliário (LCIs) e as letras de crédito do agronegócio (LCAs) se seguraram na terceira posição entre os favoritos.
A única classe de ativos de renda fixa que caiu de posição foi a das letras de câmbio (LCs) e Recibos de Depósito Bancário (RDBs), que saíram da quinta para a sétima colocação.
Ibovespa: Renda Variável
Entre os ativos de renda variável, os fundos multimercados foram os que mais caíram na lista, saindo da segunda colocação de julho para a quinta em agosto.
As criptomoedas caíram da 9ª para a 10ª posição, e os fundos de ações saíram da oitava para a nona.
As ações seguiram na quarta colocação, assim como os fundos imobiliários que continuam em sexto lugar.
Por que os CDBs seguem sendo os preferidos?
Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) estão no topo da lista desde dezembro de 2022, eles têm a preferência do investidor por ser um ativo de rentabilidade atrativa e segura.
A rentabilidade mais comum é atrelada ao CDI (Certificado Depósito Interbancário) taxa que segue de perto a Selic. Os bancos maiores e mais tradicionais normalmente oferecem remuneração abaixo ou no máximo igual ao 100% do CDI para produtos com liquidez, por terem menor risco.
Já os bancos menores podem pagar até mais de 120% do CDI.
Há também os CDBs pós-fixados e os que pagam um juro real acima do IPCA.
Nesses casos, o investidor costuma abrir mão de liquidez em troca de uma perspectiva de ganho levemente acima do CDI, que atualmente está na casa de 13,15%.
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