Juan Guaidó não descarta intervenção militar dos EUA na Venezuela
O autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, afirma estar avaliando todas as opções possíveis para tirar o ditador Nicolás Maduro do poder. Guaidó não descarta a opção de uma intervenção militar dos Estados Unidos.
Quando questionado em entrevista exclusiva pela “BBC” sobre querer ver soldados americanos na Venezuela, Guaidó afirmou: “o que eu quero ver é liberdade, democracia, dirigir nosso esforço para alcançar. E se isso implica ter que pedir cooperação internacional, vamos avaliar responsavelmente.”
Além disso, ele afirma que com a posição decisiva do presidente dos EUA, Donald Trump, o Parlamento nacional poderá usar a cooperação internacional a nível militar para ajuda humanitária e nas aéreas que determinarem.
Guaidó não se sente vencido
Juan Guaidó não se sente derrotado, pelo contrário, ele afirma que vai “insistir no caminho do que é justo, para exercer nossos direitos e poderes”. Além disso, afirmou que as estratégias para este ano estão ainda mais claras para acabar com a usurpação.
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O opositor do governo de Maduro tem consciência de que é necessário que mais militares e parlamentares aderem a Operação Liberdade. “Sabemos que estamos enfrentando uma ditadura, que tem sido muito dura, e gostaríamos de ver não só neste fim de semana, como também hoje, a transição na Venezuela.”
Expectativa da saída de Nicolás Maduro
Na perspectiva de Guaidó, a medida que o movimento vai ganhando forças, a governabilidade de Maduro fica cada vez mais fraca. De acordo com o presidente interino, isso deve ao próprio ditador, pois ele não se encontra mais capaz de oferecer suprimentos básicos a Venezuela.
Para Juan Guaidó a saída de Maduro está cada vez mais perto. “Esperamos que não demore muito mais, porque já sacrificamos muito como sociedade, mas estamos firmes e dispostos a avançar até conseguirmos a transição.”
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Além dos Estados Unidos, Juan Guaidó tem reconhecimento como presidente da Venezuela por mais de 20 países.