Intelbras: fabricante de câmeras pede registro para IPO
A maior fabricante nacional de câmeras e equipamentos de segurança eletrônica e comunicação do Brasil, a Intelbras protocolou nesta sexta-feira (27) seu pedido de Oferta Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês).
A Intelbras destacou no documento que a oferta será primária e secundária, ao passo que os acionistas vendedores são Jadna Savi de Freitas; Jane Savi de Freitas; Janete Savi de Freitas e Jorge Luiz Savi de Freitas.
Além disso, o prospecto destaca que a companhia pretende utilizar os recursos oriundos da oferta primária para:
- Crescimento inorgânico;
- Expansão de sua capacidade produtiva;
- Investimento em CAPEX (expansão do serviço de locação de produtos (hardware as a service));
- Expansão de canais internos verticais e de varejo (expansão de times e investimentos em tecnologia da informação).
Os coordenadores da oferta são o BTG Pactual (coordenador líder); o Banco Itaú BBA; o Banco Santander e o Citigroup Global Markets Brasil.
Em relação ao preço por ação, a companhia destaca que “A escolha do critério de determinação do Preço por Ação é justificada na medida que o preço de mercado das Ações a serem subscritas/adquiridas será aferido de acordo com a realização do Procedimento de Bookbuilding“.
A Intelbras e seus resultados
A companhia afirma esta presente em 98% dos municípios com potencial de consumo eletrônico no Brasil, além de que exporta seus produtos para diversos países.
A companhia foi criada e 1976 em Santa Catarina, “quando iniciamos nossas atividades com a fabricação de centrais e aparelhos eletrônicos”
Atualmente a Intelbras fornece produtos e soluções em segurança eletrônica, controles de acesso, redes, comunicação, energia e energia solar,
No canal de rede de distribuição, a companhia afirma que conta com cerca de 370 distribuidores, que compram seus produtos e revendem para cerca de 80.000 revendedores credenciados.
Em relação aos seus resultados no acumulado do ano até o final de setembro, a companhia anotou lucro líquido de R$ 121,2 milhões, uma alta de 2,6% em comparação com o mesmo período de 2019.
O Ebitda da companhia entre janeiro e setembro deste ano ficou em R$ 250,8 milhões, com alta de 78,4% na mesma comparação. Já a receita operacional líquida da Intelbras, no mesmo período, ficou em R$ 1,46 bilhão.