Intelbras (INTB3) vai pagar R$ 58,1 milhões em dividendos; confira valores por ação
A Intelbras (INTB3) anunciou nesta terça-feira (8) que vai pagar R$ 58,18 milhões em dividendos aos seus acionistas.
De acordo com o fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), R$ 47,7 milhões serão destinados ao pagamento de dividendos, e o valor restante, de R$ 10,4 milhões, será pago em Juros sobre o Capital Próprio (JCP).
O valor dos dividendos por ação será de R$ 0,1457 e o JCP, de R$ 0,0318. Ambos serão pagos em 21 de março.
Apenas os investidores com ações da Intelbras no dia 10 de março terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 11 de março, as ações serão negociadas sem direito aos rendimentos.
De acordo com a Intelbras, esses proventos aprovados pelo Conselho de Administração da companhia fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2021.
Rendimentos da INTB3
- Valor total: R$ 58.185.855,28
- Valor por ação: R$ 0,17760647763
- Data de corte: 10 de março
- Data do pagamento: 21 de março
No pregão de hoje, a cotação das ações da Intelbras subiu 2,10%, a R$ 31,65. Nos últimos 12 meses, as ações acumulam alta de 82,63%.
Intelbras fecha parceria com a Qualcomm e produzirá 5G no Brasil com exclusividade
A Intelbras (INTB3) informou no ano passado que firmou um acordo de colaboração com a Qualcomm Technologies e a Qualcomm Technologies International com o objetivo de desenvolver e produzir 5G Customer Premise Equipment (CPE – terminal ou equipamento localizado dentro das instalações do cliente).
Com isso, a Intelbras passa a ser a primeira parceira da Qualcomm para a linha 5G e ganhou exclusividade na América Latina para produzir equipamentos e dispositivos da nova geração para operadoras de telecomunicações, provedores de acesso e conteúdo, e ao consumidor.
Para o desenvolvimento e produção dos equipamentos será utilizada a plataforma Qualcomm 5G Fixed Wireless Access (FWA) de 2ª geração, com o sistema Snapdragon® X62 5G Modem-RF e soluções de Wi-Fi 6 e 6E da Qualcomm®.
A parceria pretende suprir a demanda de operadoras e provedores de internet no Brasil, na iminência do leilão das frequências para o 5G, o que aumenta a necessidade de desenvolvimento do ecossistema de dispositivos 5G e Wi-Fi 6 no Brasil.
Com o acordo, a Intelbras “deverá ser a primeira empresa brasileira a avançar em direção ao desenvolvimento local de soluções baseadas no SDX 62 e, também, à integração na cadeira mundial de produção 5G, tornando o Brasil parte importante do setor produtivo para a quinta geração de conectividade”.
A Intelbras afirma que fornecerá conectividade de alta qualidade, velocidade e latência semelhantes à fibra óptica, sem a necessidade de cabeamento e instalação na última milha (last mile).