A Intel detectou uma falha de segurança de hardware que pode afetar computadores do mundo todo. Além disso, os aparelhos atingidos podem ser os produzidos desde 2011. Dessa forma, o bug é chamado de Zombieload e dá acesso a dados como senhas e mensagens dos usuários.
A Intel informou que a falha está incorporada na estrutura dos hardwares. Entretanto, a empresa disse que não há indícios de que hackers estivesse explorando o bug.
Dessa forma, a companhia indica que os usuários atualizem o sistema operacional de seu aparelho. A Intel garantiu que já resolveu o problema depois de pesquisas. Além disso, a empresa divulgou uma lista com os dados dos chips afetados.
A correção do problema pode acarretar em baixa do desempenho das máquinas. A Intel estima que a velocidade dos aparelhos pode cair de 3% a 9% de acordo com o dispositivo.
A falha de segurança é a terceira anunciada pela empresa desde o ano passado. Os bugs informados em 2018 causaram muitas preocupações na indústria tecnológica.
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Falha no WhatsApp
Nesta semana, o WhatsApp também detectou uma falha em seu sistema de segurança. Desse modo, era possível que hackers conseguissem acesso a dados e informações dos usuários. O aplicativo corrigiu o problema e pediu que os clientes atualizassem o app.
Assim, mais de 1,5 bilhão de usuários receberam uma mensagem indicando a atualização. “O WhatsApp incentiva as pessoas a atualizarem para a versão mais recente de nosso aplicativo, bem como manter seu sistema operacional atualizado, para proteger contra possíveis ataques direcionados a comprometer informações armazenadas em dispositivos móveis”, disse um porta-voz da empresa na terça-feira (13).
A vulnerabilidade encontrada no aplicativo permitiria a instalação de um spyware por hackers. O software funciona como um “espião” e permite o acesso a informações do aparelho em que for instalado. O spyware infectou telefones com sistema operacional da Apple (IOS) e do Google (Android).
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O WhatsApp afirmou que as vítimas que foram afetadas foram escolhidas. Dessa forma, a empresa alega que não foi um ataque em grande escala. O programa usado para acessar as informações dos usuários é semelhante a um software desenvolvido pelo NSO Group. Assim, a empresa israelense de cibersegurança é a principal suspeita por trás do programa, de acordo com o WhatsApp.