Instagram e Facebook removem publicações com pedidos de intervenção militar
A Meta (M1TA34) – empresa que controla o Instagram e Facebook – começou a remover conteúdos que pedem intervenção militar no Brasil.
A dona das redes sociais enfatiza que a medida não é nova e faz parte de uma interpretação de políticas que já existem na plataforma. Não foi informada a quantidade de publicações excluídas das redes.
“Temos acompanhado com atenção os acontecimentos no Brasil e as conversas sobre esses eventos nas nossas plataformas, e começamos a remover pedidos para uma intervenção militar no Brasil no Facebook e Instagram”, disse um porta-voz da Meta em nota.
Desde a eleição no último domingo, 30, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também tem determinado a suspensão de diversos grupos golpistas no Telegram.
A plataforma, que permite até 200 mil participantes o grupo, foi um dos principais meios para a organização dos protestos contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República e bloqueios de rodovias pelo País.
Instabilidade no Instagram: usuários reclamam de contas suspensas e perda de seguidores
Na segunda-feira (31), usuários do Instagram relataram que suas contas foram bloqueadas. Segundo eles, ao acessar o perfil na rede social, o app direcionava para uma tela que informava a suspensão da conta, com informações para recorrer da decisão.
De acordo com o site DownDetector, que monitora atividades em redes sociais, a plataforma de fotos registrou alta de reclamação desde às 9h50 da manhã da segunda-feira (31) e pode ter afetado mais de 7 mil usuários em todo o mundo.
De acordo com os relatos, não houve aviso ou notificação do Instagram a respeito de qualquer atualização necessária no cadastro da rede social antes dos perfis serem bloqueados. Contas em diversos países, incluindo o Brasil, foram afetadas.
Juliette, cantora e ex-BBB, afirmou nos stories do Instagram que perdeu 400 mil seguidores, enquanto a influenciadora Gkay disse que ficou sem 300 mil seguidores e a influenciadora Virginia Fonseca diz ter perdido 200 mil seguidores.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
