INSS prevê escada de idades mínimas em nova transição

O relatório da reforma da Previdência apresentou uma nova regra aos trabalhadores que contribuem com o INSS. A informação foi divulgada na manhã desta quinta-feira (13) pelo relator da proposta, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).

A nova regra de transição funciona como uma escada para a idade mínima ao longo do tempo. Para os contribuintes do INSS, a transição começa em 56 anos para as mulheres e 61 anos para os homens. A cada ano, a idade mínima subirá seis meses.

Em 12 anos de transição, as idades mínimas serão de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.

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A transição prevê cinco anos a menos para os professores que contribuem com o INSS. Portanto, a idade mínima para os trabalhadores deste setor é de  51 a 57 anos para as mulheres e de 56 a 60 para os homens.

Déficit na Previdência Social

O relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), informou que a Previdência Social no Brasil apresentou um déficit de R$ 290 bilhões em 2018. Isso apenas no âmbito da União.

Saiba mais: Reforma da previdência terá economia de R$ 913,4 bi em dez anos

Moreira indicou como causas desse resultado negativo o aumento da expectativa de vida e a deterioração da relação entre o número de contribuintes e de beneficiários de aposentadorias e pensões.

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Plano financeiro dos brasileiros

Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Banco Central (BC) aponta que 58,8% dos brasileiros não estão se preparando com a aposentadoria. Apenas 41,2% da população possui plano financeiro para a terceira idade.

Saiba mais: Aposentadoria: 60% dos brasileiros não possui plano financeiro

Dentre os entrevistados que estão se preparando para a aposentadoria,  somente 19,8% investem em previdência privada e 13,5% investem em ativos não financeiros (como um carro, casa/apartamento, arte, jóias etc).

34,9% dos trabalhadores entrevistados usarão o benefício do INSS como fonte de renda.

Giovanna Oliveira

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