INSS: Governo anuncia demissão do presidente do instituto
O secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, comunicou, nesta terça-feira (28), a demissão do presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Renato Vieira.
De acordo com Marinho, o atual secretário de Previdência, Leonardo Rolim, substituirá Viera na presidência do INSS. No entanto, a equipe econômica ainda não informou quem ocupará o cargo de Rolim.
“O substituto do Rolim, nós vamos com um pouco mais de cuidado buscar esse nome. Existe todo um corpo técnico na Secretaria de Previdência capaz de aguardar esse substituto. A prioridade é o INSS e não podemos deixar ter descontinuidade”, disse Marinho.
O secretário de Previdência e Trabalho afirmou que a demissão de Vieira do cargo ocorreu após um pedido do próprio gestor. “Ele consolidou sua disposição de sair do INSS a pedido. Foi uma conversa amadurecida ao longo dos últimos 15 dias”, afirmou Marinho.
Vieira foi nomeado no início do mandato do presidente Jair Bolsonaro e ocupou a presidência do instituto por pouco mais de um ano. O pedido para deixar o cargo ocorreu em meio a uma crise na análise de benefícios do INSS.
Além do anúncio da demissão, Marinho informou que o governo desenvolveu uma nova estratégia para reduzir a fila de espera pelos benefícios. A operação ocorrerá por meio de uma Medida Provisória (MP) que será apresentada em até uma semana para permitir a contratação de servidores aposentados.
Força-tarefa no INSS
O INSS colocou em prática, na segunda semana de janeiro, uma força-tarefa para colocar em dia as solicitações dos benefícios. Atualmente, 1,3 milhão de pedidos aguardam uma conclusão por mais de 45 dias, prazo máximo de análise definido por lei
Saiba mais: INSS faz força-tarefa para colocar em dia análise de benefícios
“Criamos as centrais de análises, servidores dedicados à análise de benefício e por especialização. Estamos especializando a análise dos benefícios para ganhar em produção e qualidade”, afirmou Márcia Elisa de Souza, diretora de Benefícios do instituto.
“Temos o programa especial, onde os servidores analisam, fora da jornada de trabalho, com pagamento do bônus, os processos que estão há mais de 45 dias, após atender os requisitos necessários definidos no programa de gestão”, salientou a diretora do INSS.