Inflação na zona do euro cresce mais do que o esperado
A inflação na zona do euro no mês de novembro subiu mais do que o esperado em novembro. Segundo a Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia, por meio da divulgação desta sexta-feira (29), a inflação foi impulsionada pelo salto nos preços de alimentos e serviços apesar da queda em energia.
De acordo com a Eurostat, os preços dos 19 países da zona do euro subiram 1,0% na base anual, acelerando 0,7% ante o mês passado. Em novembro, os preços caíram 0,3%.
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Segundo a agência de notícias “Reuters”, economistas esperavam uma alta de 0,9% na base anual.
Os preços de alimentos não processados cresceram 1,8% neste mês sobre o ano anterior, de 0,7% em outubro. Enquanto os preços da energia caíram 3,2% em termos anual, contra queda de 3,1% em outubro.
Os preços no setor de serviços, responsável por mais de dois terços do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, reportaram uma alta de 1,9% no ano, de 1,5% em outubro.
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Mas a medida excluindo os componentes mais voláteis, ou o que o Banco Central Europeia chama de núcleo da inflação, acelerou a 1,5% na base anual, de 1,2% em outubro e expectativa de 1,3%.
PIB da zona do euro cresceu 0,2%
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,2% no terceiro trimestre em comparação com o trimestre passado.
Segundo a Eurostat, na comparação anual a zona do euro registrou uma expansão de 1,1%. Esse resultado é superior ao previsto pelos analistas consultados pelo jornal americano “The Wall Street Journal”, que previam alta de 0,1%.
Atividade industrial caiu a 45,7
A atividade industrial na zona do euro demonstrou redução no mês de setembro. De acordo com a pequisa Índice Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês) essa queda é impulsionada pelas fábricas alemãs que registraram fortes perdas na produção.
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O indicador da indústria registrou no mês de setembro 45,7 alcançando o nível mais baixo desde outubro de 2012. O subíndice de produção caiu de 47,9 a 46,1, em comparação de base mensal. Por sua vez, o subíndice de novas emendas recuou de 45,9 para 43,4.
“A saúde do setor industrial da zona do euro foi de mal a pior em setembro. Deve ficar pior, com indicadores antecedentes se deteriorando mais durante o mês”, disse o economista-chefe da pesquisa Chris Williamson.