Inflação volta a subir em setembro. Como isso impacta seus investimentos?
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação no Brasil, registrou um aumento de 0,44% em setembro. A seguir, o Decodificador de Investimentos da Status Invest Assessoria te os possíveis reflexos para sua carteira de investimentos.
A variação positiva do IPCA de setembro foi impulsionada pela elevação de 5,36% no preço da energia elétrica residencial, decorrente da mudança na bandeira tarifária.
Isso porque, em meio às secas que atingem o País, a bandeira de energia passou de verde para vermelha patamar 1, o que elevou os custos em R$ 4,46 para cada 100 kWh consumidos.
Além disso, o grupo de alimentação e bebidas também contribuiu para o avanço do IPCA, com alta de 0,50% nos preços no mês passado.
Decodificador de investimentos
A seguir, Mateus Apud, assessor na Status Invest Assessoria de Investimentos, te explica o cenário e os possíveis reflexos para os seus investimentos.
Com o resultado de setembro, a inflação acumulada nos últimos 12 meses chegou a 4,42% no mês passado, ainda abaixo do teto da meta para 2024. A meta para este ano é de 3%, com uma margem de tolerância entre 1,50% e 4,50%.
Apesar disso, as projeções para os próximos meses apontam um cenário de alta. O clima seco deve continuar pressionando os preços dos alimentos, e a bandeira tarifária vermelha patamar 2 em outubro vai aumentar novamente os custos da energia.
Com isso, as preocupações em relação às pressões inflacionárias seguem no radar do mercado.
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No Ibovespa, setores como varejo, consumo e construção civil tendem a ser os mais impactados por um cenário de inflação em alta. Isso porque esses segmentos são mais sensíveis à perda do poder de compra da população e às oscilações da economia.
Além disso, uma inflação mais alta aumenta a pressão sobre o Banco Central para manter ou elevar os juros, o que pode afetar o desempenho das empresas na bolsa. A expectativa de juros altos por mais tempo impacta o mercado de ações, especialmente nos setores mais dependentes de crédito.
Na renda fixa, porém, o cenário é diferente. Ativos atrelados à Selic, como o Tesouro Selic, podem se beneficiar do cenário. Além disso, os títulos atrelados ao IPCA também ganham destaque, especialmente no curto prazo, pois protegem o poder de compra ao acompanhar a inflação.
Entenda como investir nesse cenário
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