O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo subiu 1,21% na segunda quadrissemana de setembro desacelerando em relação à alta de 1,34% observada na primeira quadrissemana deste mês. Os dados da inflação são da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e foram publicados nesta sexta-feira (17).
Na segunda prévia de setembro, dois dos sete grupos do IPC-Fipe avançaram com menos força e um caiu em ritmo mais intenso: Habitação (de 1,39% na primeira quadrissemana para 0,96% na segunda quadrissemana), Alimentação (de 1,87% para 1,63%) e Saúde (de -0,04% para -0,07%).
Por outro lado, houve aceleração dos itens Transportes (de 1,28% para 1,38%), Despesas Pessoais (de 1,82% para 2,00%) e Vestuário (de 0,29% para 0,52%) no mesmo período.
Os custos de Educação em São Paulo, por sua vez, tiveram acréscimo marginal de 0,02% na segunda quadrissemana de setembro, repetindo a variação da leitura anterior.
Vale lembrar que em julho, o IPC-Fipe teve alta de 1,02%, a maior para o mês desde 2000.
O resultado superou o teto das previsões do Projeções Broadcast, que iam de altas de 0,84% a 1,01%, com mediana de 0,93%, e foi a maior taxa para o mês desde 2001. Em junho, a alta mensal havia sido de 0,81%.
IPC-S avança em todas as capitais e BH tem salto na inflação
Ainda tratando da inflação, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou em todas as sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de setembro, na comparação com a primeira quadrissemana, informou nesta sexta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O IPC-S avançou a 1,10% na segunda leitura do mês, após registrar 0,91% na primeira medição. A alta acumulada em 12 meses é de 9,25%, maior do que os 9,04% ocorridos no período até a primeira quadrissemana.
A aceleração mais significativa no IPC-S Capitais foi registrada em Belo Horizonte, onde a inflação saltou de 0,59% para 0,84%, e em Porto Alegre, cuja taxa passou de 1,41% para 1,66%.
Brasília (0,84% para 1,04%), Recife (1,63% para 1,71%), Rio de Janeiro (0,73% para 0,88%), Salvador (0,38% para 0,54%) e São Paulo (0,83% para 1,01%) foram as outras cidades analisadas, todas com avanço na inflação em relação à primeira quadrissemana de setembro.
Com informações do Estadão Conteúdo