A inflação no Reino Unido desacelerou no mês de agosto, chegando a 1,7% no ano, segundo o Escritório de Estatísticas Nacionais. Nesta quarta-feira (18), o instituto declarou que essa foi a taxa mais lenta de crescimento desde 2016.
Em julho, a inflação havia registrado a alta de 2,1% no ano. Na comparação mensal, o CPI do Reino Unido subiu 0,4% em agosto, em relação ao mês anterior.
A queda foi fomentada por uma diminuição de 5% nos preços de jogos de computador entre julho e agosto, além de aumentos menores nos preços de roupas na comparação anualizada.
Entretanto, economistas estimam que a queda nos preços não irá perdurar por muito tempo.
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Segundo eles, a desvalorização da libra esterlina é iminente após o ataque às instalações petroleiras da Saudi Aramco no último sábado (14). Portanto, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) deverá aumentar nos próximos meses.
Rumos do Brexit pode impactar a inflação
O Banco da Inglaterra (BoE) demonstrou que deve aumentar as taxas de juros duas ou três vezes nos próximos anos para manter o controle sobre a inflação. A autoridade monetária está considerando que o Brexit acontecerá com um acordo entre Reino Unido e União Europeia.
Também no último sábado (14), o premiê britânico, Boris Johnson, afirmou que obteve “enormes avanços” em conversas sobre o Brexit com a UE.
O primeiro-ministro britânico disse que os representantes da União Europeia abriram o horizonte sobre questões de fronteira que estão impedindo um acordo de saída do Reino Unido.
“Mas os dirigentes da UE mudaram de parecer, e há uma conversa muito boa em curso sobre como abordar as questões da fronteira norte-irlandesa”, afirmou o premiê.
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Em um documento oficial na última quinta-feira (12), o governo britânico relatou possíveis cenários após a conclusão do Brexit. De acordo com as autoridades, uma saída sem acordo da União Europeia poderia causar uma escassez de combustível e medicamentos, longos congestionamentos em portos e aumento exacerbado da inflação no país.
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