Inflação de junho fica em 0,01% e registra menor taxa do ano

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta quarta-feira (10), o Índice Nacional de Preços Consumidor Amplo (IPCA) registrou 0,01% em junho. O indicador representa a inflação oficial do País.

De acordo com o IBGE, essa é a menor taxa de 2019. O índice acumula alta de 2,23% no 1° semestre e de 3,37% nos últimos 12 meses. A inflação permanece abaixo da meta instituída pelo governo de 4,25%.

Em maio foi registrado 0,13% e em junho do ano passado foi 1,26%. É o menor percentual mensal desde novembro, quando registrou -0,21%, em 2018.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas.

Principais resultados

O grupo de Alimentação e bebidas e o grupo de Transportes representam 43% do consumo das famílias apresentaram deflação de -0,25% e -0,31% respectivamente em junho. Ambos demonstram impacto de -0,06 p.p.

Além disso, Comunicação, também representou variação negativa de preços, -0,02%. Por sua vez, Saúde e cuidados pessoais registraram impacto de 0,08 p.p.

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No grupo Transporte o item principal que influenciou o índice foi o combustíveis com -2,41%, destaque para gasolina com -2,04%. Por sua vez, a passagem aérea teve variação positiva de 0,07 p.p com 18,90%.

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Já no grupo Alimentação e bebidas que registrou deflação deveu-se à intensificação na queda de -6,14% dos preços de frutas e de -14,80% do feijão-carioca. Por outro lado, o tomate teve alta de 5,25% e as carnes de 0,47 em junho.

O grupo Habitação em maio registrou 0,98% e em junho 0,07%, essa desaceleração é devido a energia elétrica. Conforme o IBGE, os preços da energia elétrica recuaram em todas as áreas pesquisas, exceto nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte e Vitória.

Inflação é o aumento do preço de bens e serviços, e implica na diminuição do poder de compra. Já a deflação é o inverso, demonstra a diminuição do índice de preços no consumidor.

Poliana Santos

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