Inflação do aluguel: IGP-M cai 1,84% em maio e supera deflação de abril

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou deflação (queda de preços) de 1,84% em maio deste ano. A queda é mais acentuada do que a observada em abril, quando apresentou deflação de 0,95%. Na comparação com maio de 2022, houve inflação (alta de preços) de 0,52%.

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Com o resultado, o IGP-M acumula queda de preço de 2,58% desde o início do ano. Em 12 meses, a deflação acumulada chega a 4,47%. Em maio do ano passado, o índice acumulava inflação de 10,72% em 12 meses.

A queda da taxa de abril para maio foi puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registrou deflação de 2,72%, a maior queda de preços da série histórica. Em abril, a deflação havia sido de 1,45%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por outro lado, registraram, em maio, altas de preços mais expressivas do que as taxas de inflação de abril.

O IPC subiu de 0,46% em abril para 0,48% em maio. Já o INCC passou de 0,23% para 0,40% no período.

Taxas de juros caem com exterior, após IGP-M e fala de Campos Neto sobre inflação

Após subirem nesta segunda-feira, 29, os juros futuros têm leve recuo pela manhã, em sintonia com os yields dos Treasuries, que recuam diante do acordo para elevação do teto da dívida americana. Além disso, o IGP-M mostrou deflação no piso das estimativas.

Às 9h38 desta terça-feira, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 marcava 13,185%, de 13,204% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 recuava para 11,43%, de 11,48%, e o para janeiro de 2027 cedia para 10,90%, de 10,96% no ajuste de na segunda-feira. O vencimento para janeiro de 2029 recuava para 11,23%, de 11,29%.

Além do IGP-M, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, expressou otimismo com a melhora das expectativas de inflação no longo prazo, que ainda seguem bastante elevadas em razão do debate sobre a meta e as incertezas fiscais, segundo ele.

(Com informações de Agência Brasil e Agência Estado)

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João Vitor Jacintho

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