O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação de preços para famílias de baixa renda, avançou a 0,76% em abril, contra 0,67% em março. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
No acumulado de 12 meses, o IPC-C1 acumulou 5,86%. Acima do crescimento do IPC-Br, que no mesmo período atingiu 5,19%. Confira abaixo as variações por segmentos compõem o índice de inflação das famílias de baixa renda, entre março e abril:
- Saúde e Cuidados Pessoais: subiu de 0,25% para 1,08%;
- Transportes: subiu de 1,27% para 1,67%;
- Habitação: subiu de 0,20% para 0,31%;
- Despesas Diversas: subiu de -0,15% para 0,24%;
- Educação, Leitura e Recreação: subiu de 0,10% para 0,35%;
- Vestuário: subiu de 0,61% para 0,71%;
- e Comunicação: subiu de -0,06% para -0,02%.
Nestes grupos, o Ibre/FGV destacou a variação de preços dos seguintes itens:
- Medicamentos em geral: de 0,09% para 1,68%;
- Tarifa de ônibus urbano: de 0,87% para 2,12%;
- Móveis para residência: de -0,20% para 0,76%;
- Bilhete lotérico: de 1,29% para 31,63%;
- Passagem aérea: de -7,25% para -0,69%;
- Acessórios do vestuário: de 0,81% para 1,93%;
- e tarifa de telefone residencial: de -0,44% para -0,15%.
A alimentação foi o único segmento que apresentou deflação, de 1,23% para 0,76%. Ou seja, houve recuo no preço. O destaque desta classe foi item arroz e feijão, cuja variação de preço caiu de 6,20% em março, para -0,80% em abril.
De acordo com a tabela compilada pelo Ibre/FGV, os maiores destaques com alta de preços foi a tarifa de ônibus urbano, o tomate, a gasolina, a cebola e as refeições em bares e restaurantes.
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IPC-S
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou uma alta de 0,63% em abril. O resultado foi influenciado pelo alívio no preço dos alimentos. Os dados foram divulgados pela FGV na última quinta-feira (2).
O fechamento de abril representa uma leve queda em relação aos números de março. No mês anterior, o IPC-S registrou uma alta de 0,65%. Os dados mostraram que o grupo de alimentação fez a alta desacelerar.
Em março, o resultado do grupo avançou 1,1%. O maior recuo no quarto mês do ano foi puxado pelas frutas, que tiveram uma queda de 0,54%. Nos últimos 12 meses, o IPC-S acumula alta de 5,19%.