A produção industrial do Brasil aumentou 0,8% em outubro, na comparação com setembro. Essa foi a terceira alta mensal consecutiva. Na comparação anualizada, a indústria avançou 1%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (4).
No acumulado de 2019, no entanto, o setor industrial ainda acumula uma desaceleração de 1,1%. No acumulado em 12 meses, houve uma diminuição da intensidade de queda, passando de -1,4% em setembro para -1,3% em outubro, continuando a trajetória de recuperação.
Na alta de 0,8% da indústria na passagem de setembro para outubro de 2019, 3 das 4 grandes categorias econômicas e 14 dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção.
Produção Industrial
Entre as atividades, as influências positivas mais foram:
- produção alimentícios (3,4%)
- produtos farmoquímicos (11,2%)
- produtos farmacêuticos (11,2%)
Outros impactos positivos relevantes foram observados nos setores de máquinas, de aparelhos e materiais:
- elétricos (4,9%)
- celulose, papel e produtos de papel (2,4%)
- impressão e reprodução de gravações (15,3%)
- máquinas e equipamentos (1,4%)
- outros produtos químicos (1,1%)
- produtos de minerais não-metálicos (1,8%)
- bebidas (1,6%)
Por outro lado, entre os dez ramos que reduziram a produção, os desempenhos de maior importância foram:
- produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%)
- metalurgia (-3,2)
- indústrias extrativas (-1,1%)
Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (1,0%) apresentou resultado positivo mais elevado em outubro de 2019, intensificando o crescimento observado em setembro (0,9%).
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Bens intermediários (0,7%) e bens de consumo semi e não-duráveis (0,5%) também apontaram taxas positivas, com o primeiro prosseguindo com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2019; e o último avançando pelo segundo mês consecutivo, acumulando nesse período expansão de 1,1%.
Por outro lado, bens de capital (-0,2%) apontou o único recuo nesse mês e permaneceu com o comportamento negativo iniciado em julho de 2019, acumulando nesse período redução de 0,8%.
Entre as dez atividades do setor industrial que cresceram, as principais influências foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias que cresceu 2,8%, os produtos alimentícios que tiveram alta de 1,6%, os produtos de metal subiram 5,4% e as bebidas um aumento de 3,5%.