O mercado futuro dos principais índices acionários opera estável nesta quinta-feira (9). Os investidores estão atentos à suposta desaceleração da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), embora os Estados Unidos tenha registrado um novo recorde de confirmações da doença.
Por volta das 8h35, os índices norte-americanos, entretanto, apresentava queda. O futuro Dow Jones caía 0,58%, e o S&P500 futuro registrava uma baixa de 0,77%. Por sua vez, a Nasdaq operava a -0,61%, a 8.141 pontos.
Os estadunidenses registraram aproximadamente 2 mil mortes pelo vírus nas últimas 24 horas, pelo segundo dia consecutivo, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, em seu boletim diário na noite da última quarta-feira (8).
O mercado europeu, por sua vez, opera entre ganhos e perdas. O FTSE 100, de Londres, às 8h40 operava em alta de 2% e CAC 40, na França recuava 0,23%. Já o DAX 30, da Alemanha, apresentava uma valorização de 0,29%. Na Itália, o FTSE/MIB subia levemente a 0,5%.
O governo italiano anunciou, nesta semana, que a “Fase 2” da quarentena, a reabertura gradual do comércio e de outras atividades, deve iniciar em 4 de maio.
O IBEX 35, da Espanha, país com mais casos confirmados do coronavírus na Europa, subia 0,59%, para 6.993,10 pontos. O Euro Stoxx 50, principal índice acionário da zona do euro, no entanto, caía 0,16%, para 2.846,59 pontos.
As bolsas asiáticas fecharam nesta quinta-feira majoritariamente em alta. A bolsa de Hong Kong, Hang Seng Index, encerrou o pregão com uma valorização de 1,38%. Enquanto isso, a Kospi, bolsa da Coreia do Sul teve alta de 1,61%.
A japonesa Nikkei 225, entretanto, encerrou com uma leve queda de 0,39%. Na China, o principal índice acionário, o SSE Composite Index, de Xangai, finalizou o dia em alta de 0,37%.
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Embora tenha demonstrado uma desaceleração nos casos há dois dias, quando não registrou nenhuma morte pelo vírus desde janeiro, a China relatou aumento dos casos de infecção por coronavírus nas últimas 24 horas, com 62 casos ante 32 do dia anterior.
O Ibovespa futuro abriu em queda de 1,58%. Na última quarta-feira, a bolsa brasileira encerrou o pregão com uma alta de 2,97%, indo para 78.624,62 pontos.
A apreensão pelo avanço da pandemia mantém atentos os investidores, que vão em busca de ativos livres de risco ou menos arriscados, como os títulos públicos dos Estados Unidos e o dólar. A moeda estadunidense apresenta forte valorização frente às moedas emergentes, o que se reflete nos índices mundiais.
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