Índices futuros de NY operam em queda com possível 2ª onda do coronavírus
O mercado internacional opera em campo distinto nesta terça-feira (19). Os índices futuros de Nova York apresentam queda, enquanto as bolsas da Europa operam de forma mista e mercado asiático encerrou em alta.
Por volta das 7h40, os índices norte-americanos apresentavam desvalorização em seus indicadores. O futuro Dow Jones caía 0,53% e o S&P 500 futuro tinha queda de 0,54%. Por sua vez, a Nasdaq operava a -0,29%.
Os índices monitoram a notícia de uma possível cura ao coronavírus. Na última semana, o laboratório norte-americano Sorrento Therapeutics (NASDAQ: SRNE) anunciou que um anticorpo desenvolvido pela companhia foi capaz de evitar a contaminação de células pela doença que assola o planeta.
“Queremos enfatizar que existe uma cura. Existe uma solução que funciona 100%”, disse Henry Ji, referindo-se ao anticorpo STI-1499, desenvolvido por sua empresa. Após o anúncio, as ações do laboratório subiram 158% em apenas um dia.
Apesar da notícia trazer otimismo ao mercado, os investidores também estão atentos a uma possível nova onda de contágio do coronavírus.
O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa, Hans Kluge, alertou que a segunda onda da covid-19 pode ser ainda mais mortal. “Agora é hora de se preparar, não de celebrar”.
Na Europa, os índices das bolsas operam de forma mista. A Alemanha apresenta uma queda de 0,81% e a França de 1,59%. No Reino Unido subia 0,03%. Na Itália registrava queda de 1,45%.
O mercado asiático encerrou em alta nesta sexta. A bolsa do Japão subiu 1,49%. Por sua vez, o principal Índice da bolsa da China, Xangai, encerrou o dia em queda de 0,85%. Hong Kong fechou o pregão com +1,89%.
O Petróleo WTI subia 2,20%, sendo negociado a US$ 32,52 o barril. Por sua vez, o Petróleo Brent registrava alta de 0,14%, a US$ 34,86 o barril.
O medo do avanço da pandemia que assola o mundo preocupa os investidores, que procuram ativos livres de risco ou menos arriscados, como os títulos públicos norte-americanos e o dólar. A moeda estadunidense apresenta forte valorização frente às moedas emergentes, o que se reflete nos índices futuros mundiais.