O mercado internacional opera em alta nesta quarta-feira (6). Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias abriram o dia positivamente, assim como se encerrou o mercado asiático.
Por volta das 7h40, os índices norte-americanos apresentavam valorização em seus indicadores. O futuro Dow Jones subia 0,90% e o S&P 500 futuro tinha alta de 0,90%. Por sua vez, a Nasdaq operava a +0,89%.
O governo dos Estados Unidos planeja reabrir a economia do país até o dia 1° de junho, mesmo com as projeções oficiais de aumento no número de casos e mortes pelo novo coronavírus (covid-19) nas próximas semanas.
De acordo com o documento dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência federal de saúde, o total de mortes vai praticamente dobrar, da média diária atual de 1.750 para 3 mil óbitos por dia, no final de maio.
O presidente Donald Trump considera ser um custo que está disposto a correr para organizar a economia.
Na Europa, os índices das bolsas operam em alta. No Reino Unido subia 0,68% e França registrava alta de 0,02%. Na Itália a bolsa valorizava 0,41% e Alemanha subia 0,38%.
O mercado europeu está atento ao país de principal economia no bloco. As encomendas à indústria da Alemanha sofreram um tombo histórico de 15,6% em março ante fevereiro.
A queda evidencia o impacto econômico da pandemia do novo vírus no país. Trata-se da maior baixa registrada desde o início da série histórica da agência de esteatíticas Destatis em janeiro de 1991.
O mercado asiático opera em alta nesta terça. A bolsa do Japão não abriu devido ao feriado. Por sua vez, o principal indice da bolsa da China, Xangai, encerrou o dia em alta de 0,63%. A Coreia do Sul subiu 1,76%, e Hong Kong fechou o pregão com +1,76%
O banco central chinês (PboC) enfraqueceu a taxa de paridade do yuan em relação ao dólar. Os especialistas afirmam que a medida foi como um gesto de boa vontande em meio a crescente tensão entre China e Estados Unidos.
O Petróleo WTI subia 3,50%, sendo negociado a US$ 25,42 o barril. Por sua vez, o Petróleo Brent registrava alta de 1,87%, a US$ 31,55 o barril.
O medo do avanço da pandemia que assola o mundo preocupa os investidores, que procuram ativos livres de risco ou menos arriscados, como os títulos públicos norte-americanos e o dólar. A moeda estadunidense apresenta forte valorização frente às moedas emergentes, o que se reflete nos índices futuros mundiais.
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