Índices futuros de NY operam em alta; bolsas asiáticas encerram em queda
Os índices futuros de Nova York operam em alta, diferente de como abrem as bolsas europeias e encerram as asiáticas. Os mercados internacionais estão monitorando, nesta sexta-feira (24), os dados da covid-19 nos EUA e o resultado do teste do remédio promissor.
Por volta das 7h40, os índices norte-americanos apresentavam valorização em seus indicadores. O futuro Dow Jones registrava alta de 0,51% e o S&P 500 futuro subia 0,60%. Por sua vez, a Nasdaq operava a 0,36%.
Os indicadores acionários globais estão monitorando os números de contágios do novo coronavírus (covid-19) no atual epicentro do mundo, os EUA.
Os dados atuais mostram que o novo vírus ultrapassou 860 mil pessoas contaminadas no território norte-americano. enquanto o total de mortes avançou para 49 mil. Os EUA tiveram cerca de 50 mil mortes pelo vírus e 3.176 novas vítimas apenas nas últimas 24 horas.
Na Europa, os índices das bolsas operam em queda. O Reino Unido caía 0,81% e França registrava queda de 0,74%. Na Itália a bolsa desvalorizava 0,25% e Alemanha queda de 0,79%.
O medicamento experimental da Gilead Sciences voltado para o tratamento de pacientes com o coronavírus fracassou no primeiro teste clínico. Segundo a publicação do jornal norte-americano “Financial Times”, o laboratório classificou os resultados da pesquisa, conduzida na China, como inconclusivos pois foi encerrada antecipadamente.
A Gilead afirmou em um comunicado que o teste foi encerrado por causa da baixa participação e por isso não teve condições de estabelecer conclusões estatisticamente significativas.
As bolsas asiáticas fecharam as negociações em queda. A bolsa da Coreia do Sul encerrou o pregão com uma desvalorização de 1,34%%. Na China, o principal índice das ações das bolsas, Xangai, terminou o dia em queda de 0,60%. A bolsa do Japão desacelerou para 0,86%. A bolsa de Hong Kong registrou -0,61%. .
O Petróleo WTI caía a 0,67%, sendo negociado a US$ 16,40o barril. Por sua vez, o Petróleo Brent registrava queda de 0,66%, a US$ 21,19 o barril.
O medo do avanço da pandemia que assola o mundo preocupa os investidores, que procuram ativos livres de risco ou menos arriscados, como os títulos públicos norte-americanos e o dólar. A moeda estadunidense apresenta forte valorização frente às moedas emergentes, o que se reflete nos índices futuros mundiais.