A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta segunda-feira (28) o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). De acordo com os dados do relatório, o mês de setembro registrou um crescimento em todos os 30 setores da indústria.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial do segmento de Transformação chegou a 62,6 pontos, representando uma alta de 5,1 pontos em relação ao mês anterior.
Segundo a CNI, este é o segundo mês consecutivo que o índice fica acima da linha divisória dos 50 pontos, o que indica confiança dos empresários. “O ICEI mostra que após a retomada em agosto, a confiança está cada vez maior e mais disseminada entre os empresários da indústria da transformação”, informou a entidade.
O crescimento do índice em setembro é bastante significativo na comparação com abril, no auge da crise causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o ICEI estava em 34,3 pontos, de acordo o relatório.
Além disso, os dados registraram que em todos os setores da indústria da transformação considerados, a confiança teve aumento em setembro e se situa acima dos 50 pontos.
“É importante notar que a alta da confiança foi generalizada, alcançando todos os setores. E aqueles que tinham confiança mais baixa, até por terem sentido com mais intensidade os impactos da pandemia, mostraram em setembro as maiores altas da confiança”, declarou o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
O ICEI da Indústria da Construção alcançou 56,7 pontos, um crescimento de 2,7 pontos em relação a agosto. Essa é a quinta alta consecutiva do indicador, que já acumula crescimento de 21,9 pontos desde abril.
O índice de confiança da indústria extrativa teve alta de 2,7 pontos no mês e atingiu 59,9 pontos. O mês de setembro também registrou o quinto aumento mensal consecutivo de confiança dos empresários.
A pesquisa foi feita com 2.312 empresas, entre os dias 1º e 14 de setembro.
Índice de Confiança empresarial aumenta em agosto
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 7,0 pontos em agosto, para 94,5 pontos, recuperando 96% das perdas ocorridas no período de março a abril. Os dados foram divulgados no último dia do mês pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Após atingir o menor nível histórico em abril (55,8 pontos), a confiança empresarial vinha se recuperando gradualmente a partir das expectativas. A partir de julho, a alta da confiança passou a ser igualmente motivada pelas expectativas e pela percepção sobre a situação corrente.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV:
- Indústria
- Serviços
- Comércio
- Construção
No mês de agosto, pela primeira vez desde a crise sanitária, o Índice de Confiança Empresarial foi mais influenciado pela melhora na percepção corrente dos empresários. O Índice de Situação Atual (ISA-E) subiu 8,9 pontos, para 88,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-E) subiu 6,3 pontos, para 96,1 pontos.
Com informações do Estadão Conteúdo.