Índice de Commodities do Banco Central sobe 1,10% em maio ante abril

O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) subiu 1,10% em maio ante abril, informou nesta quarta-feira (2) a instituição. O indicador passou de 332,20 pontos para 335,87 pontos.

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Para efeito de comparação, o BC também divulga em seu documento o indicador internacional de commodities, o CRB, que recuou 0,84% na mesma relação mensal.

A alta do IC-Br na margem em abril foi resultado direto do avanço de dois dos três segmentos que compõem o indicador: Metal (+3,93%) e Energia (+2,16%). O segmento de Agropecuária (-0,11%) apresentou decréscimo.

Em Agropecuária estão incluídos itens como carne de boi, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco. Já o segmento de Metal reúne alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel. Por sua vez, em Energia estão inclusos os preços de gás natural, carvão e petróleo.

No acumulado do ano até maio, o IC-Br exibe alta de 27,52 %, com Agropecuária em alta de 24,20%, Metal com elevação de 30,63% e Energia com avanço de 35,14%. O CRB no período subiu 27,45%.

Em 12 meses até maio deste ano, o indicador do BC mostra alta de 48,93%, com Agropecuária em alta de 37,86%, Metal com elevação de 63,84% e Energia com avanço de 78,95%. CRB do mesmo período avançou 40,19%.

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Commodities e dólar em alta turbinam lucros de exportadoras no 1T21

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Impulsionadas pela alta do dólar e pelo avanço da cotação das commodities, as empresas exportadoras voltaram a apresentar resultados fortes no primeiro trimestre e consolidaram a posição de principais ganhadoras entre o grupo das companhias de capital aberto brasileiras na crise da pandemia.

Os analistas esperam a sustentação de números favoráveis ao longo do ano e dizem que o desempenho do grupo ajudará a dar contribuição positiva para a retomada da economia, que ainda é desigual.

Lideradas pela Vale (VALE3), o conjunto de 13 das principais empresas listadas voltadas ao mercado externo viu a receita avançar 45% no primeiro trimestre, na comparação com igual período de 2020, para cerca de R$ 340 bilhões, segundo levantamento feito pelo Estadão/Broadcast.

Juntas, elas tiveram lucro de R$ 44,6 bilhões, ante prejuízo de 76,4 bilhões no primeiro trimestre do ano passado, quando uma série de efeitos contábeis distorceu os dados. Além da mineradora e da Petrobras (PETR4), o grupo inclui nomes como Suzano (SUZB3), BRF (BRFS3), Weg (WEGE3), Braskem (BRKM5) e Klabin (KLBN11).

“A recuperação de volume foi muito relevante e houve choque de preços. É natural que eles sejam os vencedores”, afirma Luis Gustavo Pereira, chefe de mercado de capitais na Guide. Segundo ele, a combinação entre dólar alto e preços elevados de commodities deve manter os resultados dessas companhias fortes em 2021.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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