A B3 (B3SA3) vai estrear nesta segunda-feira (16) o primeiro índice agro, que vai acompanhar o desempenho das empresas do setor no Brasil do agronegócio. Trata-se do Índice Agro Free Float Setorial, o IAGRO B3.
Conforme comunicado da B3, a carteira do índice do agronegócio será composta por ações e units de companhias listadas, que foram categorizadas como Agronegócio pela nova classificação setorial criada pela B3 a pedido do mercado.
Para participar da carteira do IAGRO, o ativo deverá atender critérios de liquidez como, por exemplo, estar presente em 95% dos pregões dos últimos 12 meses e não ser classificado como “penny stock” (ou seja, ter preço médio superior a R$ 1).
O diretor executivo de Produtos Listados e Dados da B3, Luís Kondic, explicou na nota que a bolsa se propôs “a fazer uma classificação abrangente, que abarcasse todos os setores diretos e indiretos do agronegócio, e não apenas empresas que tenham suas atividades relacionadas à agricultura ou à pecuária. Com isso, o mercado poderá oferecer novos produtos atrelados a esse índice, dando ao investidor outras formas de diversificar sua carteira”.
Segundo a B3, o novo índice do agro é um passo importante para facilitar investimento no setor, já que permite que novos produtos com exposição ao agronegócio, como ETFs e outros fundos passivos, passem a ser oferecidos para os investidores. O produto estará disponível no site da B3, no seguinte caminho: Market Data e Índices, Índices de Segmentos e Setoriais, Índice Agronegócio B3 (Classificação Agro B3).
Veja a carteira do índice do agronegócio
A composição da carteira será revista a cada quatro meses, sempre em janeiro, maio e setembro. A carteira do IAGRO B3 será composta por 32 ativos, nas participações informadas a seguir:
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- JBS (JBSS3) – 7,439% (Setor primário)
- SUZANO (SUZB3) – 7,439% (Setor primário)
- AMBEV (ABEV3) – 6,220% (Agroindústria)
- COSAN (CSAN3) – 6,220% (Agroindústria)
- KLABIN (KLBN11) – 6,101% (Setor primário)
- BRF (BRFS3) – 5,614% (Setor primário)
- RUMO (RAIL3) – 4,933% (Agrosserviços)
- SÃO MARTINHO (SMTO3) – 3,879% (Setor primário)
- MARFRIG (MRFG3) – 3,857% (Setor primário)
- SLC AGRÍCOLA (SLCE3) – 3,494% (Setor primário)
- DEXCO (DXCO3) – 3,266% (Setor primário)
- ASSAÍ (ASAI3) – 3,246% (Agrosserviços)
- MINERVA (BEEF3) – 3,182% (Setor primário)
- RAÍZEN (RAIZ4) – 3,087% (Agroindústria)
- BRASILAGRO (AGRO3) – 2,821% (Setor primário)
- 3TENTOS (TTEN3) – 2,660% (Setor primário)
- JALLES MACHADO (JALL3) – 2,644% (Setor primário)
- CAMIL (CAML3) – 2,644% (Setor primário)
- IRANI (RANI3) – 2,587% (Setor primário)
- BOA SAFRA (SOJA3) – 2,571% (Setor primário)
- CARREFOUR BRASIL (CRFB3) – 2,446% (Agrosserviços)
- AREZZO (ARZZ3) – 2,384% (Agroindústria)
- M.DIAS BRANCO (MDIA3) – 1,647% (Agroindústria)
- VAMOS (VAMO3) – 1,400% (Agrosserviços)
- PÃO DE AÇÚCAR (PCAR3) – 1,303% (Agrosserviços)
- ARMAC (ARML3) – 1,157% (Agrosserviços)
- HIDROVIAS DO BRASIL (HBSA3) – 1,136% (Agrosserviços)
- GRUPO MATEUS (GMAT3) – 1,086% (Agrosserviços)
- RANDON PART (RAPT4) – 1,021% (Agrosserviços)
- KEPLER WEBER (KEPL3) – 0,981% (Agrosserviços)
- TUPY (TUPY3) – 0,910% (Agrosserviços)
- RECRUSUL (RCSL3) – 0,626% (Agrosserviços)
Com Estadão Conteúdo