A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou nesta terça-feira (4) que um dos seus indicadores econômicos apontam para uma contração de 11,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2020. A instituição também indicou que abril foi o mês com o pior desempenho, porém junho mostrou uma certa recuperação.
Segundo a primeira prévia do Indicador de Atividade Econômica (IAE) de junho, o tombo de abril será o mais forte para o PIB brasileiro, mas junho foi capaz de, isoladamente, registrar uma alta de 0,7% ante maio. Vale ressaltar que números oficiais só serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em setembro.
Em nota, a FGV informou que prevê uma queda de 11,7% na atividade econômica, em relação ao segundo trimestre de 2019. “Em junho o recuo da atividade foi de 9,4%, na mesma base de comparação, resultado melhor do que o observado em maio (-12,7%). Com esses resultados a taxa acumulada em 12 meses até junho chega a -2,2% e o acumulado no 1º semestre do ano a -5,8%”.
No Suno One você aprende a fazer seu dinheiro trabalhar para você. Cadastre-se gratuitamente agora!
O IAE visa antecipar a tendência da economia brasileira a partir da divulgação de três versões com base na publicação das principais pesquisas realizadas pelo:
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
- Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF);
- Pesquisa Mensal de Comércio (PMC);
- e a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS);
Boletim Focus reduziu sua previsão de queda do PIB
Os responsáveis pela elaboração do Boletim Focus diminuíram, mais uma vez, suas projeções para a queda da atividade econômica de 2020. A estimativa divulgada nesta segunda-feira (03) é de uma contração de 5,66% na economia brasileira, ante 5,77% na última segunda-feira (27).
Saiba mais: Boletim Focus reduz previsão de queda do PIB para 5,66% em 2020
Há quatro semanas, entretanto, o Boletim Focus estimava uma baixa de 6,50% para o PIB. Essa é a quinta semana consecutiva de melhora nas estimativas. No primeiro trimestre deste ano, a economia do País caiu 1,5%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).