O Indicador de Incerteza da Economia caiu 0,4 ponto entre maio e junho deste ano, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Dessa forma, passou de 119,5 pontos para 119,1 pontos no período.
O Indicador de Incerteza da Economia recuou depois de duas altas seguidas e foi influenciado principalmente pelas mídias que veicularam notícias frequentes sobre a incerteza econômica. O setor obteve um baixa de 2,4 pontos no período.
Em contrapartida, a expectativa, adquirido a partir de uma média das previsões dos analistas econômicos, subiu 7,6 pontos entre maio e junho.
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Influenciadores do indicador
De acordo com a pesquisadora da FGV, Raíra Marotta, o indicador segue alto mesmo após a baixa deste mês. Para ela, o índice deve seguir em alta até que haja maior clareza sobre a aprovação das reformas e a retomada do crescimento econômico.
Marotta ainda afirma que outro fator que contribuiu para a manutenção do índice foi a “incerteza quanto a possível revisão da taxa de juros“, que foi mantida pela 10ª vez consecutiva em 6,5% ao ano.
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Não foi apenas o cenário interno que influenciou o índice, segundo a pesquisadora da FGV. Ela afirma que externamente, a guerra comercial entre China e Estados Unidos também contribui para o aumento da incerteza.
No entanto, os presidentes da China, Xi Jinping e o norte-americano, Donald Trump, devem se reunir no sábado (29), para sacramentar o acordo comercial, colocando fim às taxas e aos temores sobre uma recessão econômica global.
Índice
O Indicador de Incerteza da Economia – Brasil (IIE-Br) busca medir a incerteza da economia brasileira a partir de informações coletadas dos principais jornais do país, do Ibovespa e das expectativas do mercado financeiro acerca de variáveis macroeconômicas.