A histórica instabilidade econômica do Brasil exige uma atenção mais prolongada na busca pela independência financeira. E essa preocupação pode (e deve) se estender ao futuro dos filhos, a fim de garantir que eles tenham uma base financeira sólida. Para isso, é possível contar com a ajuda de um consultor de investimentos.
Para quem deseja investir na liberdade financeira dos filhos mas ainda está em fase de conhecimento do terreno, um consultor de investimentos pode oferecer um respaldo técnico, evitando que o cliente dê passos em falso.
“O profissional pode auxiliar com um plano de investimentos realista, indicando o aporte necessário e montando um portfólio compatível com o horizonte de investimento e conforto do cliente”, explica Juan Pereira de Macedo, Consultor de Investimentos na Suno Consultoria.
O serviço de consultoria de investimentos, portanto, auxilia o investidor na gestão do patrimônio, de forma que ele obtenha o melhor rendimento com o máximo de segurança.
Diversificação da carteira
Nesse sentido, Marcos Tufano, especialista em gestão de risco e proteção financeira, destaca a importância da diversificação da carteira
“Investir em diferentes classes de ativos para equilibrar riscos e retornos. E é extremamente importante destinar 5% da receita familiar para o Seguro de Vida de forma que essa pequena quantia proteja os 95% restante”, diz.
Macedo faz um diagnóstico semelhante, acrescentando ainda a necessidade de respeitar a tolerância ao risco do cliente.
“É recomendável um portfólio contendo diferentes classes de ativos entre renda fixa, fundos multimercados, ações, participações imobiliárias através dos fundos imobiliários, exposição a outros mercados através de ativos internacionais. Assim, o portfólio estará com um nível de diversificação suficiente para atravessar momentos economicamente mais desafiadores”, afirma.
Meta de investimento
Para iniciar o planejamento visando a independência financeira dos filhos, é importante definir o valor a ser aportado e o horizonte de investimento, que depende da idade das crianças, por exemplo.
“Quanto maior o horizonte de investimento, menor será o capital inicial ou aporte mensal. Alguns modelos de consultoria cobram porcentagens fixas sobre o patrimônio administrado – portanto, a medida que o patrimônio cresce a taxa de serviço cresce também”, explica Macedo.
O consultor da Suno trabalha com a meta de R$ 500 mil reais quando o filho tiver 18 anos. Assim, investindo a partir do nascimento da criança e considerando uma taxa de retorno anual média de 8%, é possível trabalhar com um aporte mensal médio de R$ 750, a depender das condições de mercado.
Também é possível fazer uma estimativa no caso do investimento começar quando o filho tiver 8 anos de idade, por exemplo.
“Para um perfil de investimento mais sofisticado (7% ao ano de retorno real) seria necessário um aporte de R$ 2.923,12 mensais, por 10 anos, para se chegar no montante. Considerando um capital inicial de 50 mil, esse aporte mensal passaria para R$ 2.348,10”, diz Macedo.
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