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Incêndio atinge fábrica da vacina de Oxford na Índia

Incêndio atinge fábrica da vacina de Oxford na Índia

Incêndio atinge fábrica da vacina de Oxford na Índia

Um incêndio atingiu a fábrica Instituto Serum, que produz as vacinas de Oxford, na Índia, nesta quinta-feira (21). Um jornal local afirmou que o fogo na planta, que fica na cidade de Pune, não afetou os imunizantes.

Segundo a Al Jazeera, canais de TV mostravam uma grande nuvem escura de fumaça acima da que é a maior fábrica de antígenos do mundo.

Segundo relatos, o fogo teria se espalhado por uma nova planta em construção. Cinco carros do corpo de bombeiros foram enviados ao local onde a vacina de Oxford é produzida. Um oficial afirmou que não possuía mais informações sobre o tamanho do incêndio e se havia alguém preso dentro do prédio.

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Ainda não há, então, informações sobre vítimas ou sobre as causas do incêndio. Uma fonte escutada pela a AFP também afirmou que o fogo não afetará a produção das vacinas de Oxford.

Vacina de Oxford se tornou problema diplomático entre Brasil e Índia

A Índia é, atualmente, um dos maiores produtores de vacinas contra covid-19 no mundo e, além disso, tem um dos maiores planos de aplicação, com a pretensão de vacinar 300 milhões de pessoas até junho com a vacina de Oxford e a Covaxin, da Bharat Biotech.

 

Nesta semana, o país asiático iniciou a exportação para países como Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Seicheles. O Brasil, que também tem direito a recebe a vacina de Oxford, ficou de fora da lista da primeira leva de exportação.

A Fiocruz aguarda a chegada de duas milhões de doses da vacina de Oxford produzidas por lá. O Ministério das Relações Exteriores indiano disse que a Índia continuará fornecer os antígenos aos países parceiros nos próximos meses e semanas de maneira gradual.

Segundo comentários, o país asiático posterga a entrega das vacinas de Oxford por conta da oposição do governo de Jair Bolsonaro a uma proposta de Índia e África do Sul de quebra de patentes das vacinas contra covid-19 na Organização Mundial do Comércio. Há dois dias, o Governo Federal recuou.

 

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