A Receita Federal começa nesta quarta-feira (30) a pagar o 5º e último lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2020.
A Receita Federal pagará R$ 4,3 bilhões dividido em mais de 4 milhões contribuintes. Do total, cerca de R$ 226,35 milhões, serão destinados aos idosos entre 60 e 80 anos, contribuintes entre 60 e 79 anos e contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.
- 7.761 contribuintes: idosos acima de 80 anos
- 44.982 contribuintes: entre 60 e 79 anos
- 4.685 contribuintes: com alguma deficiência física ou mental ou doença grave
- 21.303contribuintes: cuja maior fonte de renda seja o magistério
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Antes, o primeiro lote de restituição era pago no mês de junho, no entanto, neste ano, em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), foi antecipado para maio. Houve também uma redução do número de lotes de 7 para 5. Desse modo, a conclusão do pagamento das restituições referentes às declarações que não tenham apresentado inconsistências, será no mês de setembro. Portanto, trata-se do último lote.
A partir de agora, a Receita Federal vai liberar lotes residuais de Imposto de Renda, incluindo pessoas que caíram na malha fina ou entregaram suas declarações tardiamente.
Receita Federal: Consulta ao Imposto de Renda
As consultas podem ser feitas no site da Receita Federal. Além do site, é possível acessar o conteúdo pelo aplicativo, disponíveis para tablets e smartphones. Pelos aparelhos ainda é possível consultas a declaração do Imposto de Renda e também a situação do CPF, diretamente dos dados da Receita.
O valor da restituição estará corrigido em uma porcentagem relativa à taxa Selic de maio a setembro de 2019. Para saber se está entre os contribuintes que receberão a restituição ligue para o Receitafone, digitando 146.3
O depósito do valor será feito na conta pela Receita Federal que foi informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não receba o dinheiro, terá de ir a qualquer agência do Banco do Brasil.
Como identificar se caiu na malha fina
De acordo com a Receita Federal existem algumas razões que levam as declarações à malha fina. Veja os erros mais comuns:
- Omissão de rendimentos do titular e seus dependentes;
- Dedução indevida de despesas com previdência oficial ou privada;
- Valores incompatíveis de despesas médicas;
- Informações declaradas divergentes da fonte pagadora (não comprovação do Imposto de Renda retido na fonte da empresa, inclusive ausência de DIRF);
- Omissão de rendimentos de aluguéis;
- Pensão alimentícia com indícios de falsidade.
Mas é possível fazer a consulta por conta própria no site da Receita Federal. Basta acessar o extrato do Imposto de Renda no portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento), que aparece na tela inicial em fundo azul.
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