As instituições financeiras e as empresas precisam enviar aos contribuintes os comprovantes de rendimentos referentes a 2019, até a próxima sexta-feira (28). Os informes são usados para o preenchimento da declaração do Imposto de Renda (IR), o prazo de entrega começa na próxima segunda-feira (2).
Os documentos fornecidos pelos empregadores devem conter os valores recebidos pelos contribuintes no ano anterior e detalhes dos valores descontados para a Previdência Social e o Imposto de Renda recolhido. As contribuições para Previdência Complementar da empresa e aportes para o plano de saúde coletivo devem ser informados, caso existam.
Os comprovantes podem ser enviados pelos Correios mas também por e-mail. Esses documentos servem para a Receita Federal cruzar informações e verificar se o contribuinte preencheu dados errados ou sonegou impostos.
Os planos de saúde individuais e fundos de pensão também são obrigados a fornecer os comprovantes, cujos dados serão usados para o contribuinte deduzir os valores cobrados no IR. Por sua vez, os bancos e corretoras devem informar os valores de todas as contas correntes e de todos os investimentos.
De acordo com o site “Agência Brasil”, os aposentados e os pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem pegar os comprovantes na internet. O informe está disponível na página Meu INSS ou no aplicativo disponível para iOS e Android,
Novas regras do Imposto de Renda
A Receita Federal divulgou na última quarta-feira (19) as regras para a declarar o Imposto de Renda 2020. O período para a declaração começa no dia 2 de março e encerra em 30 de abril.
Saiba Mais: Imposto de Renda: confira as novas regras para declarar
O programa de declaração e entrega do IR pode ser baixado no site da Receita Federal. A expectativa é que 32 milhões de contribuintes façam suas declarações neste ano.
As restituições do Imposto de Renda serão pagas em cinco lotes. O primeiro será liberado em 29 de maio. Os lotes restantes serão pagos em 30 de junho, 31 de julho, 31 de agosto e 30 de setembro. Até o ano passado, os pagamentos eram divididos em sete partes.
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