A Iguatemi (IGTA3) registrou um lucro líquido de R$ 76 milhões no quarto trimestre do último ano. Dessa forma, a administradora de shoppings centers apontou uma alta de 14,1% o montante adquirido no mesmo período de 2017.
No entanto, o lucro da Iguatemi foi baseado principalmente no aumento das vendas e na receita maior com aluguel, após ser reduzido gradualmente os descontos para lojistas.
“Já sentimos uma tímida retomada do consumo. A maturação dos projetos inaugurados no último ciclo de lançamentos da companhia e o preenchimento de áreas vagas também foram importantes para apresentarmos um bom desempenho”, disse a diretora financeira do grupo, Cristina Betts.
No acumulado do ano, o lucro líquido subiu 17,6% em relação ao ano anterior, ficando em R$ 260,326 milhões.
A receita líquida no trimestre foi de R$ 200,5 milhões, um crescimento de 8% quando comparado ao quarto trimestre de 2017. No ano de 2018, a receita líquida atingiu R$ 721,5 milhões, uma alta de 4,2% na comparação anual.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 159 milhões, um crescimento de 5,7% em relação ao ano anterior. Além disso, o acumulado foi de R$ 558,5 milhões, 3,3% maior que em 2017.
Já a margem Ebitda foi de 79,3% entre outubro e dezembro e 77,4% no ano.
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Vendas e aluguéis
As vendas nas mesmas áreas (SAS) cresceram 5%. Além disso, o desempenho das vendas das mesmas lojas (SSS) foi de alta de 3,4% durante o quarto trimestre de 2018.
Os aluguéis de mesmas áreas (SAR) do Iguatemi tiveram uma alta de 4,7%. Enquanto isso, os aluguéis de mesmas lojas (SSR) subiram 4,3%. A alta decorre da redução dos descontos que acontecem desde o início de 2018 e também pela inflação (IGP-M).
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