Na terça-feira (22), o BTG Pactual se encontrou com o CFO do Iguatemi (IGTI11), Guido Oliveira. Os analistas têm recomendação de “compra” para as units do Iguatemi, com preço-alvo de R$ 29.
Segundo o BTG, o forte impulso operacional do Iguatemi deve continuar. Os analistas também destacaram:
- a forte demanda por espaços em shoppings;
- o potencial de crescimento via expansões e M&A;
- a gestão de passivos para reduzir o custo da dívida do Iguatemi em 2023; e
- Iguatemi365 a atingir break even em 2024.
O Iguatemi pagará antecipadamente parte das dívidas no início de 2023, após concluir a aquisição do JK Iguatemi, diz o BTG.
“Reiteramos nossa recomendação de compra em função de um portfólio de shopping premium (resiliente em meio a uma macro difícil), forte impulso de ganhos e uma avaliação atraente”, explicou o banco de investimentos.
Outra notícia positiva para o BTG é a expectativa da companhia de alíquota efetiva em 20% a 25% nos próximos três anos, após a reestruturação de algumas de suas SPEs (Sociedades de Propósito Específico).
O CFO disse que as vendas de shoppings em outubro e o tráfego de pedestres foram sólidos, esperando que o forte desempenho continue em novembro e dezembro, comentaram os analistas.
Em 2023, com o aumento dos aluguéis e a diminuição da vacância, a empresa está prevendo um forte crescimento do Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
No quesito de M&A, a companhia vê oportunidades em Campinas, expansão no Iguatemi Brasília e pequenas melhorias no JK e Iguatemi SP.
A administração também não descarta comprar participações minoritárias em outros shoppings ou vender ativos para refinar seu portfólio, diz o banco.
Cotação
As units do Iguatemi tinham queda de 0,87% perto das 17h desta quarta-feira (23), cotadas a R$ 18,27.
