A Iguatemi (IGTA3) divulgou ontem seus resultados no primeiro trimestre desse ano, e os analistas do Goldman Sachs apontam que os ganhos da companhia foram menores do que o esperado e mantiveram recomendação neutra.
Entre janeiro e março desse ano, o lucro da Iguatemi ficou abaixo da expectativa do Goldman Sachs quando somou R$ 39,8 milhões. Ao mesmo tempo, o FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) também veio 16% abaixo da expectativa dos analistas.
Por sua vez, as despesas operacionais no trimestre foram maiores do que esperado, “parcialmente compensado por menores despesas financeiras líquidas”, destaca o documento.
Além das despesas operacionais, os analistas Tito Labarta e Nicholas Walker destacam no relatório que os pontos negativos também incluem as receitas.
A receita líquida da companhia somou R$ 169,4 milhões no primeiro trimestre de 2021, mas o montante ficou 13% abaixo do esperado pelo Goldman Sachs. As receitas de aluguel recuaram 7% na comparação ano a ano, enquanto as receitas de gestão caíram 10% na mesma base comparativa.
A queda nas receitas foi puxada pela redução no horário de funcionamento dos shoppings, devido a pandemia de coronavírus (Covid-19).
Por outro lado, os pontos positivos destacados pelos analistas foram as despesas financeiras líquidas e a reabertura de shoppings.
No primeiro trimestre desse ano, as despesas financeiras líquidas da companhia recuaram 70% em comparação com o mesmo período em 2020, e ficaram 69% abaixo do esperado pelo Goldman Sachs.
Por fim, o relatório destaca que a recomendação para a Iguatemi é neutra, e o preço-alvo de 12 meses fica em R$ 36,00.
Cotação da Iguatemi
Por volta das 16h20 dessa quarta-feira (5), a ação da Iguatemi (IGTA3) operava em alta de 1,90%, valendo R$ 39,24. No ano, o papel já acumula uma alta de 5,52%, frente ao fechamento a R$ 37,15 em dezembro.