IGP-M cai 0,03% na segunda prévia de outubro, revelam dados da FGV

O Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M teve deflação de 0,03% na segunda prévia de outubro, informou nesta terça-feira, 19, a Fundação Getulio Vargas (FGV). No segunda leitura de setembro, o índice havia registrado recuo de 0,58%.

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A redução do ritmo de queda do IGP-M foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que registrou deflação de 0,32% na segunda prévia de outubro, contra uma queda de 1,06% na mesma leitura do mês passado.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) acelerou de 0,95% na segunda prévia de setembro para 0,98% em igual leitura de outubro, informou a FGV. Em contrapartida, o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) arrefeceu de 0,43% para 0,33% no período.

Além do IGP-M, PIB cai em agosto

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 1,0% em agosto ante julho, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com agosto de 2020, a atividade econômica cresceu 4,4% em agosto de 2021.

“A economia brasileira continua em trajetória de recuperação em relação à forte queda de 2020”, provocada pela pandemia do novo coronavírus, apontou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, em nota oficial.

Claudio Considera aponta que a taxa de crescimento do PIB acumulada nos 12 meses encerrados em agosto de 2021 foi de 3,6%, enquanto nos 12 meses terminados em agosto de 2020 a economia acumulava retração de 3,1%.

O destaque recente é o setor de serviços, que sofria quedas mensais contínuas e elevadas desde março do ano passado até março deste ano, mas apresenta avanços desde abril. Nos 12 meses terminados em agosto, os serviços cresceram 2,6%, ressaltou o economista do Ibre/FGV.

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“No setor de serviços tem relevância a atividade de outros serviços, que representa cerca de 15% do PIB, que chegou a ter taxa mensal negativa de 22,8% e que apresentou taxas positivas elevadas desde abril deste ano. Este desempenho se deve à maior abrangência da vacinação que possibilitou a maior interação entre as pessoas com idas a hotéis, bares, restaurantes, viagens, etc. Isto é compatível com o consumo de serviços por parte das famílias que no mês de agosto cresceu 8,2%”, avaliou Considera.

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O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

No trimestre móvel terminado em agosto, o PIB cresceu 6,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias aumentou 6,5%, impulsionado pelo crescimento do componente serviços (9,8%). A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) avançou 18,5%. As exportações cresceram 3,0%, e as importações aumentaram 32,7%.

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Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 5,680 trilhões de janeiro a agosto de 2021, em valores correntes.  A taxa de investimento da economia foi de 17,6% no mês de agosto de 2021. O indicador de PIB é publicado pela FGV juntamente com a prévia do IGP-M.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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