O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) recuou 0,90% em setembro, após a queda de 0,69% em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (16).
O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Jornal O Estado de S. Paulo, que esperavam uma queda desde 1,05% a 0,11%, ficando com recuo maior do que a mediana negativa de 0,60%.
Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de setembro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram redução de 1,18%, ante uma queda de 0,65% em agosto.
Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram recuo de 0,14% em setembro, após a redução de 1,56% em agosto. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve recuo de 0,02% em setembro, depois de subir 0,74% em agosto.
O Índice Geral de Preços – 10 acumulou um aumento de 7,45% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 8,24%.
O período de coleta para o indicador de preços de agosto foi do dia 11 de agosto a 10 deste mês.
O que mede o IGP-10?
O IGP-10 é uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP). Medido pela FGV, registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.
O indicador mede a evolução de preços no período compreendido entre o dia 11 do mês anterior e o dia 10 do mês atual. Abrange toda a população, sem restrição de nível de renda.
É formado por 60% do IPA-10 (Índice de Preços por Atacado-10), 30% do IPC-10 (Índice de Preços ao Consumidor-10) e 10% do INCC-10 (Índice Nacional de Custos da Construção-10).
O IGP-10 é usado para reajustes de tarifas públicas, contratos de aluguel e planos e seguros de saúde (nos contratos mais antigos).
Com informações de Estadão Conteúdo
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