iFood: Movile não tem planos de IPO por enquanto, segundo presidente
Patrick Hruby, presidente da Movile, holding dona do aplicativo iFood, afirmou que não está nos projetos da companhia fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigle em inglês) agora. A informação foi divulgada nessa quinta-feira (30), quando o executivo participou de uma live promovida pelo “Valor”.
Segundo o presidente da companhia dona do iFood explicou, “hoje temos recursos próprios, geramos recursos pelos nossos negócios, estamos investindo de forma própria e não buscamos um IPO“.
Hruby considera que o IPO é “um meio caro” de levantar capital para investir, pois “há custos regulatórios, custos de legislação para ser uma empresa pública. E é preciso colocar isso na balança. Fazemos essa análise de tempos em tempos para entender, não só como Movile ou se o iFood ou outras empresas do grupo poderiam seguir essa linha de IPO. Essa análise é dinâmica”.
Entretanto, Hruby salientou que a resposta sobre planos de uma oferta pública inicial de ações não é fixa. “Se fizermos essa live daqui a um mês, talvez minha resposta mude. Mas não temos hoje planos. Mas estamos sempre observando e avaliando a possibilidade, se fizer sentido para nossos objetivos”.
Além disso, o executivo comentou durante a entrevista que Movile está investindo em suas companhias, enquanto está atenta nas oportunidades no Brasil. o presidente da holding de empresas de tecnologia apontou que o setor da saúde está crescendo bastante , com a telemedicina, e que estão atentos a isso.
iFood reporta alta de 30% no número de estabelecimentos cadastrados
O aplicativo de entrega iFood informou no último dia 16 que o número de restaurantes cadastrados em sua plataforma registrou um aumento de 30% nos últimos quatro meses.
A empresa que possui um volume próximo de 120 mil estabelecimentos viu o número de cadastros saltar com a pandemia. O iFood se beneficiou do novo cenário de coronavírus no Brasil, que acelerou o aumento da venda de refeições prontas através de aplicativos, e registrou um ganho de 40 mil novos negócios no período.
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“Esses empresários não só digitalizaram os restaurantes, mas também aprenderam a operar o delivery, porque a venda média dos restaurantes vem aumentando ao longo dos meses. Isso significa que eles conseguiram adquirir e engajar novos clientes”, afirmou o diretor financeiro do iFood, Diego Barreto. O executivo participou de apresentação sobre tendências na alimentação, no evento online Expert XP, organizado pela XP Investimentos.