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IFIX tem leve alta de 0,06%; CARE11 lidera ganhos com avanço de 2,5%

IFIX

IFIX. Foto: Pixabay

O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da bolsa de valores brasileira (B3), encerrou a sessão de desta segunda-feira (18) em alta de 0,06%, aos 2.779,78 pontos.

A máxima da cotação do IFIX neste pregão foi de 2.786,99 pontos, enquanto a mínima registrada bateu os 2.778,13 pontos.

O fundo imobiliário Brazilian Graveyard and Death Care Services FII (CARE11) liderou os ganhos da sessão, com uma valorização de 2,53%. Outro destaque de alta foi o BTG Pactual Fundo de CRI (FEXC11), que subiu 2,09%. Além disso, a valor da cota do fundo Vectis Juros Real (VCJR11) avançou 1,44%.

A alta no valor do IFIX foi impulsionada pelos ganhos do fundo imobiliário Hectare Capital (HCTR11), que subiu 0,59%. Este é um dos FIIs mais relevantes no percentual de composição do índice.

O CSHG Logística (HGLG11) também ajudou a impulsionar a alta na movimentação do IFIX, com elevação de 0,83%.

Na ponta negativa, se destacou o fundo Suno FoF (SNFF11), com uma queda de 2,15%. Além disso, o FII Btg Pactual Corporate Office Fund (BRCR11) cedeu 1,99%, enquanto o Bluemacaw Logistica (BLMG11) teve baixa de 1,77%.

Maiores altas do IFIX

Os 5 primeiros colocados entre as altas da sessão foram:

Maiores baixas do IFIX

Enquanto isso, as 5 maiores desvalorizações do dia foram:

Durante o pregão desta segunda, 13 fundos imobiliários pagaram dividendos aos seus cotistas. Entre eles, os dez FIIs que mais distribuíram rendimentos e o valor pago por cota foi de:

  1. RBR Desenvolvimento (RBRM11) – R$ 2.966,06
  2. Iridium Cri (IRIM11) – R$ 1,58
  3. RBR High Yield (RBRY11) – R$ 1,41
  4. Iridium (IRDM11) – R$ 1,29
  5. RBR High Grade (RBRR11) – R$ 1,27
  6. Cri Brei (IBCR11) – R$ 1,25
  7. HGI Créditos Imobiliários (HGIC14) – R$ 1,19
  8. HGI Créditos Imobiliários (HGIC11) – R$ 1,19
  9. HGI Créditos Imobiliários (HGIC13) – R$ 1,19
  10. Blue Recebíveis (BLUR11) – R$ 1,03

Da lista, apenas o fundo Iridium (IRDM11) está presente na composição do IFIX, de acordo com a listagem no site da B3 (B3SA3). O peso do FII é de 3,255%, um dos maiores da lista.

Cotistas do FII BCRI11 pedem assembleia para trocar atual gestor pela Suno

Em fato relevante divulgado pelo FII Banestes Recebíveis Imobiliários (BCRI11) na última sexta-feira (15), os cotistas detentores de 6,69% do total solicitaram a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para deliberar sobre a intenção de troca da atual gestão do fundo.

De acordo com a nota, o objetivo dos cotistas é solicitar a substituição do Banestes DTVM S.A. pela Suno Gestora de Recursos como nova responsável pela gestão.

A BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, que atua como administradora do FII desde 2011, anunciou no comunicado que o pedido foi analisado satisfatoriamente e que os cotistas estão aptos a convocar a AGE — que deverá acontecer em até trinta dias contados após a data de solicitação.

As regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) possibilitam que os cotistas ou grupos de um fundo imobiliário tenham a capacidade de chamar uma reunião extraordinária ao possuir 5% ou mais das cotas do FII.

O pedido não veio como surpresa para a atual gestora. No mês anterior, uma solicitação similar havia sido feita pelos cotistas do BCRI11, que buscavam realizar a assembleia extraordinária ainda no mês de junho. Contudo, os solicitantes desistiram na última semana sem dar detalhes sobre a decisão.

Em junho, a head de produtos estruturados da Suno Asset, Amanda Coura, afirmou que a Suno conhece há “muito tempo os ativos do BCRI11”, e que considera que o fundo possui uma carteira boa e diversificada.

“Houve uma consulta sobre a possibilidade de a gestora assumir o fundo, caso a votação seja favorável”, afirmou Coura. “Analisamos o fundo e entendemos que há espaço para realizar melhorias e topamos o desafio,” disse ela.

O último relatório gerencial da carteira do FII aponta que o BCRI11, depositou, até o fechamento do IFIX na sexta-feira (15), R$ 1,47 por cota — o que representa a maior taxa mensal de retorno dos últimos meses, com dividendos de 1,34%.

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