O fundo imobiliário RECT11 despencou 10,88% na sessão de hoje (30), liderando as maiores baixas do IFIX. O principal índice de fundos imobiliários da B3, por sua vez, terminou o dia em queda de 0,14%, aos 3.003 pontos.
A queda do FII RECT11 ocorreu após a divulgação de mudanças na operação de securitização do saldo devedor dos CRI referente à aquisição a prazo do Edifício Barra da Tijuca.
Entre as mudanças está a amortização extraordinária de aproximadamente R$ 7,6 milhões, assim como a dispensa da obrigação do fundo de realizar os depósitos trimestrais que estavam previstos para os meses de junho e setembro de 2023, cancelando a amortização projetada para setembro.
O RECT11 pagará juros e atualização monetária de R$ 3,9 milhões em junho de 2023 e de R$ 1,3 milhão durante o período de 12 meses de carência da amortização, com valores corrigidos pelo IPCA.
O fundo prevê que os pagamentos impactarão no seu resultado caixa mensal e, a partir disso, estima-se que o novo patamar de distribuição mensal de dividendos do RECT11 fique em torno de R$ 0,40 por cota a partir do mês de maio, valor 25,9% menor que os proventos igualmente distribuídos ao longo dos últimos 4 meses, de R$ 0,54 por cota.
Além do RECT11, foram destaques de baixa do IFIX hoje os fundos imobiliários RCRB11, RBRP11, VSLH11 e RBRF11.
Entre as maiores altas do dia, o destaque vai para o FII HGRE11, que registrou uma valorização de 2,65%. VISC11 subiu 1,90%, e o MGFF11, 1,63%.
Maiores altas do IFIX
- HGRE11: +2,65%
- VISC11: +1,90%
- MGFF11: +1,63%
- JSAF11: +1,44%
- KFOF11: +1,18%
Maiores quedas
- RECT11: -10,88%
- RCRB11: -2,88%
- RBRP11: -2,82%
- VSLH11: -2,51%
- RBRF11: -2,12%
Com a queda de hoje (30), o fundo RECT11 acumula um desempenho levemente negativo de 0,07% no mês de maio.
O RECT11, que tem uma participação no IFIX de 0,434%, terminou o ano de 2022 cotado a R$ 51,18. Considerando sua cotação de fechamento deste pregão em R$ 50,80, seu desempenho em 2023 é negativo em 0,74%.