O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da bolsa de valores brasileira (B3), encerrou a sessão desta sexta-feira (22) com leve alta de 0,08%, aos 2.793,34 pontos.
A máxima da cotação do IFIX neste pregão foi de 2.796,05 pontos, enquanto a mínima registrada alcançou os 2.791,03 pontos. Na semana, acumulou ganhos de 0,54%.
O fundo imobiliário RBR Properties (RBRP11) liderou os ganhos do dia, com alta de 2,67%. No segundo lugar do ranking, está o XP Properties (XPPR11), que subiu 2,42%. O RBR Rendimento High Grade (RBRR11) avançou 1,36%.
Na campo negativo, o fundo Autonomy Edifícios (AIEC11) desvalorizou 1,25%. Em seguida, Bluemacaw Logística (BLMG11) caiu 1,05%, e Rio Bravo Renda Corporativa (KFOF11) teve baixa de 0,95%.
Maiores altas do IFIX
Os 5 primeiros colocados entre as altas da sessão foram:
Maiores baixas do IFIX
Enquanto isso, as 5 maiores desvalorizações do dia foram:
Durante o pregão desta sexta, apenas três fundos imobiliários pagaram dividendos aos seus cotistas.
- Mauá High Yield (MCHY11) – R$ 1,40
- More Gestão Ativa (MATV11) – R$ 1,20
- RRB Plus Multi (RBRX11) – R$ 0,97
Da lista, com exceção do RBRX11, os fundos com tickers de final diferente também recebendo dividendos. Estes são referentes aos recibos e direitos de subscrição dos fundos, no mesmo valor. Nenhum dos fundos está presente na carteira do IFIX, de acordo com o site da B3 (B3SA3).
RZAK11 está preparado para ciclo de juros elevados, diz gestora
A Riza Asset Management, gestora do Riza Akin FII (RZAK11), informa nesta quinta-feira (21), sobre a resiliência do fundo em relação ao contexto de juros elevados no Brasil. A gestora acredita que o RZAK11 possui um portfólio versátil o suficiente para lidar com o possível prolongamento do ciclo de juros elevados.
Em sua visão, a gestora diz que escalada da alta de juros e o adiamento do fim desse ciclo de alta afetam a indústria de fundos imobiliários. Neste aspecto, a Riza Asset acredita que uma parcela dos FIIs do mercado não possui margem num cenário com juros mais elevados.
Por outro lado, a gestora interpreta que o IFIX vem apresentando certa segurança para os investidores. Além disso, a gestão explica que o RZAK11 está bem posicionado para o cenário de alta de juros, pois conta com margem e estratégias que possibilitam gerar ganhos excedentes.
Ao final de junho, o RZAK11 apresentava alocação em ativos correspondente a 109,4% de seu patrimônio líquido, diminuído marginalmente a alavancagem do fundo. O fundo quer aumentar sua alocação em papéis indexados em CDI+ seguido de ativos em IPCA+.
A gestora acredita que o portfólio segue aproveitando plenamente seu carrego, com operações pontuais para ganho de capital seja por meio de venda de ativos ou de recebimentos de ganhos extraordinários em algumas operações.
Diante disso, os dividendos do RZAK11 foram de R$ 1,65 por cota. O fundo está estudando o uso de alavancagem por meio de operações compromissadas para permitir a compra das operações em nosso pipeline.
No IFIX hoje, o RZAK11 fechou em alta de 0,83%, a R$ 99,60.