IFIX fecha em alta de 0,05%, na 6ª sessão consecutiva no azul; RBFF11 é destaque positivo
O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da bolsa de valores brasileira (B3), encerrou a sessão desta quinta-feira (21) em alta de 0,05%, aos 2.791,03 pontos.
A máxima da cotação do IFIX neste pregão foi de 2.793,13 pontos, enquanto a mínima registrada alcançou os 2.788,20 pontos.
O fundo imobiliário Rio Bravo Ifix (RBFF11) liderou os ganhos da sessão, subindo 1,78%. Logo depois, o Bluemacaw Logística (BLMG11) alcançou valorização de 1,65%, empatado com o Riza Akin (RZAK11), que avançou 3,67%.
Na ponta negativa, se destacou o fundo Capitânia Reit (CPFF11), que caiu 2,62%. No segundo lugar do ranking das maiores quedas, vem XP Selection (XPSF11), que caiu 2,60%, e Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) teve baixa de 1,17%.
Maiores altas do IFIX
Os 5 primeiros colocados entre as altas da sessão foram:
Maiores baixas do IFIX
Enquanto isso, as 5 maiores desvalorizações do dia foram:
Durante o pregão desta quinta, 16 fundos imobiliários pagaram dividendos aos seus cotistas. Os 10 FIIs que mais distribuíram rendimentos e o valor pago por cota foram:
- Transinc (TSNC11) – R$ 37,56
- Dovel (DOVL11B) – R$ 26,23
- Eldorado (ELDO11B) – R$ 6,67
- Riza Akin (RZAK11) – R$ 1,65
- Barigui Rendimentos Imobiliários I (BARI11) – R$ 1,50
- AF Invest Cri (AFHI11) – R$ 1,40
- Riza Arctium (ARCT11) – R$ 1,17
- Ourinvest Renda Estruturada (OURE11) – R$ 1,15
- Bluemacaw Crédito Imobiliário (BLMC11) – R$ 1,09
- Alianza FoF (AFOF11) – R$ 1,05
Da lista, os fundos AF Invest Cri, Riza Arctium, Barigui e Riza Akin estão na composição do IFIX, de acordo com a listagem no site da B3 (B3SA3).
Dividendo do VGHF11 em junho representa rentabilidade de 18,3% ao ano
O fundo imobiliário Valora Hedge Fund (VGHF11) divulgou o seu relatório gerencial do mês de junho, mostrando seu resultado e dividendo mensal, assim como a atualização de seu portfólio.
A distribuição de dividendos do VGHF11 referente ao mês de junho de 2022 foi de R$ 0,13 por cota, representando uma rentabilidade líquida de 18,3% ao ano sobre o valor da cota patrimonial no final de maio.
Nos últimos 4 meses, o dividendo do VGHF11 vem se mantendo entre R$ 0,13 e R$ 0,14 por cota. Antes disso, o pagamento dos meses de janeiro e fevereiro de 2022 foram de R$ 0,16 por cota.
O retorno total apresentado pelo fundo VGHF11 em junho foi de 0,11%. O lucro contábil do período teve um impacto negativo da marcação a mercado da carteira de CRIs, no valor de R$ 0,03 por cota, considerando a abertura das taxas das NTN-B.
Além disso, esse impacto veio da marcação negativa da carteira de FIIs e da carteira de ações, sendo que ambos os movimentos estão em linha com o mercado, já que o IMOB teve uma queda de 12,1% no mês, enquanto o IFIX teve uma baixa de 0,88%.
O FII VGHF11 terminou o mês de junho desse ano com a totalidade do patrimônio líquido alocado em ativos-alvo, que estão em 80 ativos distintos, totalizando um valor investido de R$ 677,6 milhões. Os outros recursos estavam investidos em instrumentos de caixa.
No mês de junho, o fundo imobiliário VGHF11 realizou a alocação de 100% dos recursos vindos da 4ª emissão de cotas no valor total líquido de R$ 73,5 milhões. Observando a macroeconomia, a gestão do Valora Hedge Fund diz que “aproveitou o momento de mercado para aumentar a carteira VALOR que passou para 16,7% do PL do fundo ante 14,0% no mês anterior”.
Desse montante de recursos investidos, se tem cerca de 48% dos investimentos líquidos que estão em ativos que fazem parte da carteira VALOR. O FII aponta que ocorreu um investimento de R$ 33,3 milhões líquidos, dos quais:
- R$ 13,2 milhões estão em cotas de fundos imobiliários, sobretudo em fundos de tijolo;
- R$ 9,2 milhões estão em ações de empresas de shopping center;
- R$ 10,9 milhões se encontram em cotas de Sociedade de propósito específico (SPE), assim como em operações de equity preferencial sobre 2 projetos residenciais localizados em São Paulo.
Na carteira RENDA, o VGHF11 comprou R$ 43,4 milhões em 4 CRIs. Além disso, há R$ 11,8 milhões líquidos em cotas de FIIs de CRI, considerando as compras e vendas. O FII também realizou a venda de R$ 19,5 milhões de um CRI indexado a IPCA.
No IFIX hoje, o VGHF11 subiu 0,10%, valendo R$ 9,81 por cota.