O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da bolsa de valores brasileira (B3), encerrou a sessão desta quarta-feira (20) em alta de 0,20%, aos 2.789,52 pontos.
A máxima da cotação do IFIX neste pregão foi de 2.791,48 pontos, enquanto a mínima registrada alcançou os 2.784,11 pontos.
O fundo imobiliário Xp Selection Fundo de Fundos (XPSF11) liderou os ganhos da sessão, com uma alta de 4,42%. Em seguida, o RBR Properties (RBRP11) alcançou valorização de 3,73%. O fundo Capitania Reit FoF (CPFF11) avançou 3,67%.
Na ponta negativa, se destacou o fundo Vbr Reits Fof (RVBI11), que se desvalorizou em 2,05%, seguido por Campus Faria Lima (FCFL11), que caiu 1,84%, e BTG Pactual Fundo de CRI (FEXC11) teve baixa de 1,17%.
Maiores altas do IFIX
Os 5 primeiros colocados entre as altas da sessão foram:
Maiores baixas do IFIX
Enquanto isso, as 5 maiores desvalorizações do dia foram:
Durante o pregão desta quarta, 13 fundos imobiliários pagaram dividendos aos seus cotistas. Os 10 FIIs que mais distribuíram rendimentos e o valor pago por cota foram:
- Parque Dom Pedro Shopping Center (PQDP11) – R$ 21,52
- Shopping Parque Dom Pedro (SHDP11B) – R$ 6,37
- Hospital da Criança (HCRI11) – R$ 4,98
- Rbr Desenvolvimento Comercial Feeder (RCFF11) – R$ 1,75
- Galápagos Recebíveis (GCRI11) – R$ 1,35
- Mogno CRI High Grade (MGCR11) – R$ 1,25
- BRL Prop II (BRLA11) – R$ 1,09
- Navi Imobiliario Total Return (NAVT11) – R$ 0,87
- More Real Estate Fof (MORE11) – R$ 0,85
- Galápagos FoF (GCFF11) – R$ 0,79
Da lista, somente o fundo More Real Estate Fof está na composição do IFIX, com participação de 0,142%, de acordo com a listagem no site da B3 (B3SA3).
IRDM11 vê inflação em queda e mostra estratégia para manter lucros
A gestão do fundo Iridium Recebíveis Imobiliários FII (IRDM11) informou aos cotistas na última terça-feira (19), os resultados referentes ao mês de junho. Também, a Iridium Gestão de Recursos mostra sua estratégia para manter os lucros do fundo mesmo com a inflação com “sinais de queda”.
Os dividendos do IRDM11 referentes ao mês de junho foram de R$ 1,28 por cota. A gestora ressalta que esse valor equivale a uma remuneração bruta de imposto de renda de 155,6% do CDI.
Neste aspecto, o fundo observa que no mês de junho houve sinais de “arrefecimento da inflação”, com indícios de queda nos próximos meses. Isso se deu como resultado dos aumentos da taxa selic e normalização da cadeia produtiva em setores da economia.
Apesar disso, o fundo apresentou um resultado consistente ao longo do mês, tanto na parcela de FIIs quanto de CRIs. Mesmo com a redução dos dividendos deste mês em relação ao anterior, o FII IRDM11 acredita em sua estratégia, priorizando a alocação em fundos de papel.
Por outro lado, o IRDM11 continuará com sua redução de investimentos em cotas de FIIs, aproveitando o ágio em alguns ativos da carteira para fazer ganho de capital.
Em relação aos CRIs em seu portfólio, a gestora entende que as últimas alocações ajudaram a diminuir o efeito da queda marginal do IPCA. O fundo investiu em ativos com spreads de crédito maiores praticados, o que trouxe bons resultados ao fundo.
Além disso, alguns ativos atrelados à inflação tiveram resultados maiores do que geraram em caixa. Ou seja, tal diferença deverá ser distribuída ao longo dos próximos meses, garante a gestora.
Por fim, a carteira do fundo permanece adimplente e o processo de reciclagem da carteira de CRIs e FIIs foi mantido, a fim de otimizar o retorno e pulverizar os riscos.
No IFIX hoje, o IRDM11 caiu 0,14%, valendo R$ 103,98 por cota.
