IFIX sobe 0,19%; MGFF11 lidera o ranking das maiores altas com 2,6%
O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da bolsa de valores brasileira (B3), encerrou a sessão desta terça-feira (19) em alta de 0,19%, aos 2.784,13 pontos.
A máxima da cotação do IFIX neste pregão foi de 2.786,25 pontos, enquanto a mínima registrada bateu os 2.779,77 pontos, o mesmo patamar de abertura.
O fundo imobiliário Mogno FoF (MGFF11) liderou os ganhos da sessão, com uma valorização de 2,67%. Em seguida, o Patria Logistica (PATL11) se destacou com alta de 2,28%. O fundo Campus Faria Lima (FCFL11) avançou 2,27%.
A alta no valor do IFIX foi impulsionada pelos ganhos de alguns dos fundos com mais participação da carteira da B3 (B3SA3), como o XP LOG (XPLG11), que subiu 0,18%, o Kinea Renda Imobiliaria (KNRI11), que teve alta de 0,26% e a Hectare Capital (HCTR11), que valorizou 0,33%.
Na ponta negativa, se destacou o fundo FII Btg Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com queda de 2,45%, seguido por enquanto o Bluemacaw Logistica (BLMG11) teve baixa de 1,77%.
Maiores altas do IFIX
Os 5 primeiros colocados entre as altas da sessão foram:
Maiores baixas do IFIX
Enquanto isso, as 5 maiores desvalorizações do dia foram:
Durante o pregão desta terça, apenas nove fundos imobiliários pagaram dividendos aos seus cotistas. Os FIIs que mais distribuíram rendimentos e o valor pago por cota foi de:
- Capitânia Fiagro (CPTR11) – R$ 1,75
- Valora Cri Índice (VGIP11) – R$ 1,42
- Valora RE III (VGIR11) – R$ 1,19
- Capitânia Sec II (CPTS11) – R$ 1,10
- Mauá Capital RE (MCCI11) – R$ 1,10
- Mogno Hotéis (MGHT11) – R$ 0,80
- Valora Cra (VGIA11) – R$ 0,16
- Mauá Capital Hedge (MCHF11) – R$ 0,12
- Bragança (IMIV13) – R$ 0,10
Da lista, os fundos Capitânia Sec II, Mauá Capital RE, Mauá Capital Hedge, Valora RE III e Valora Cri Índice estão presentes na composição do IFIX, de acordo com a listagem no site da B3 (B3SA3).
ALZR11 divulga venda de ativos em relatório gerencial de junho
A gestão do Alianza Trust Renda Imobiliária FII (ALZR11) informa em relatório gerencial divulgado na última segunda-feira (18) sobre a possível venda de ativo do fundo, que gerará ganho capital expressivo para seus cotistas.
Diante da dúvida de muitos investidores sobre o prazo da distribuição do lucro extraordinário gerado na possível venda do imóvel Clariant, a gestora quer concluir a venda antes da conversão dos recibos da subscrição em cotas.
O imóvel em questão está localizado na cidade de São Paulo. O fundo deverá vendê-lo por R$ 85 milhões.
A gestora mostrou no relatório os ativos que tiveram reajuste nos aluguéis. Por isso, o ALZR11 passou a receber o aluguel do imóvel Bauducco corrigido pelo IPCA acumulado dos últimos 12 meses, na razão de +11,7%.
Até este momento, 11 dos 15 imóveis do fundo já tiveram seus aluguéis corrigidos pelo repasse inflacionário neste ano, o que representa aproximadamente 80% da receitas imobiliárias apuradas neste mês.
Os próximos dividendos do ALZR11 serão de R$ 0,78 por cota, que serão pagos no dia 25 de julho. A gestora diz que o nível de caixa e valores mobiliários fundo no momento são de 8,4% de seu patrimônio líquido, ou seja, um saldo de caixa de R$ 52,8 milhões.
No IFIX hoje, o FII ALZR11 fechou em queda de 0,70%, cotado a R$ 111,80.
