Vários fundos imobiliários de tijolo ficaram entre as principais altas no pregão desta terça-feira (16), puxando mais um dia de alta do IFIX, que teve seu fechamento mais alto em quase dois meses e pelo quarto dia consecutivo oscilou positivamente durante todo o ciclo de negociações.
Os FIIs de tijolo, como são conhecidos de forma geral os fundos FIIs que investem em edifícios reais, deram mais um passo em seu processo de recuperação de valor, depois de uma queda acentuada em junho, quando o ciclo de queda da Selic foi interrompido.
No pregão desta terça, aparecem entre as principais valorizações fundos de distintos segmentos: um FII de logística, o LVBI11, um de imóveis industriais, o LVBI11, e dois de lajes corporativas, PVBI11 e XPPR11, além de um multiestratégia, o VRTA11, hoje com foco principal em aquisição de recebíveis e cotas de outros FIIs, mas tem mandato para adquirir edifícios reais.
FIIs de tijolo puxam alta do IFIX
O IFIX terminou o dia em 3.382,99 pontos, alta de 0,23% em relação à véspera e o resultado mais alto desde 22 de maio, quando fechou em 3.383,74 pontos.
O índice de FIIs abriu em alta desde os primeiros minutos e caiu no fim da manhã, mas sempre acima do resultado da véspera. A partir do meio da tarde, a alta se intensificou e atingiu a máxima por volta das 16h30, em 3.384,46 pontos.
No mês de julho, o índice de fundos imobiliários tem resultado positivo de 1,07%. No ano, a alta acumulada é de 2,16%.
Confira algumas das maiores altas do dia:
| Fundo | Variação | Fechamento |
| LVBI11 | +3,04% | R$ 114,73 |
| XPIN11 | +1,79% | R$ 78,84 |
| PVBI11 | +1,31% | R$ 95,90 |
| XPPR11 | +1,29% | R$ 18,82 |
| VRTA11 | +1,27% | R$ 89,40 |
Na outra ponta, entre as principais quedas, aparecem:
| Fundo | Variação | Fechamento |
| RZAT11 | -1,58% | R$ 97,91 |
| BTRA11 | -1,33% | R$ 52,59 |
| BPFF11 | -0,70% | R$ 70,50 |
| HGBS11 | -0,57% | R$ 216,56 |
| RBRP11 | -0,52% | R$ 57,05 |
Em volume de cotas vendidas ao longo do pregão, os mais negociados foram
O IFIX é o principal índice do mercado de FIIs. Na atual carteira teórica, apresentada em maio e com validade até o fim de agosto, figuram 112 fundos imobiliários, escolhidos pela B3 a partir de indicadores como valor patrimonial e liquidez das cotas, além de outros fatores.
