IFIX fecha em queda de 0,09%; RBRF11 e NSLU11 lideram altas
O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou o pregão desta quinta-feira (8) em queda de 0,09%, aos 2.974,43 pontos.1
A cotação do IFIX teve sua máxima diária em cerca de 2.985,24 pontos, enquanto a mínima foi de 2.9773,22 pontos. O principal destaque de alta da sessão foi o RBR Alpha Fundo de Fundos (RBRF11), que avançou 1,95%, liderando as maiores altas da sessão.
A segunda posição do IFIX hoje foi ocupada pelo FII Hospital Nossa Senhora de Lourdes (NSLU11), com ganhos de 1,86%, seguido por More Real Estate (MORE11), que subiu 1,58%.
No campo oposto, quem teve as maiores perdas do dia foi Suno FoF (SNFF11), com -2,30%, seguido por Átrio Reit Recebíveis (ARRI11), que caiu 2,08% e BRESCO Logística (BRCO11), que desvalorizou 2,01%,
Maiores altas do IFIX
As 5 maiores altas do IFIX foram:
Maiores baixas do IFIX
As 5 maiores quedas dos FIIs hoje foram:
BTLG11 e outros FIIs de tijolo são as ‘apostas’ do Banco Santander
A equipe de research do Santander vê o cenário extremamente positivo para os fundos de tijolo. Com a valorização dos fundos imobiliários que investem diretamente em imóveis, os analistas recomendam compra para papéis como BTLG11, KRNI11 e HGRU11. Outros fundos também estão no radar dos analistas.
O BTLG11 possui um portfólio muito diversificado. Com vendas recentes de imóveis e ativos em construção, o FII tem potencial para destravar valor, sobretudo com a incorporação de novos fundos. Nos últimos 30 dias, a valorização das cotas do FII BTLG11 foi expressiva, saindo de R$ 100,79 para 104,40, de quase 4%.
Na última distribuição, os dividendos do BTLG11 foram de R$ 0,74 por cota. Porém, com as vendas de ativos, o fundo acumulou resultados de R$ 1,33 por cota. Isso sinaliza a possibilidade de aumento de rendimentos do BTLG11 ainda neste ano de 2022.
O Banco Santander também vê o crescimento dos fundos de lajes corporativas, que além de se recuperarem no mercado real de imóveis, também está em valorização no mercado secundário.
Além disso, o banco destaca que os FIIs de Shoppings também estavam diante de uma verdadeira assimetria, com cotas negociadas no mercado que não refletiam a qualidade de grande parte dos ativos dos fundos de shoppings, que possuem muita qualidade.
Por isso, os analistas dizem que a maioria dos FIIs de shoppings mostrou relatórios gerenciais com bons números, “com resultados iguais ou acima do período pré-pandemia, com vacância e inadimplência em patamares controlados”.
Com melhora de fundos de tijolo de um modo geral, o Santander recomendou ainda compra de outros ativos vinculados à logística, tais como HGRU11 e KNRI11.
Também, o banco viu bons ativos do segmento de escritórios, projetando uma melhora do setor de varejo e do segmento corporativo – especialmente para fundos com ativos de qualidade e bem localizados.
Além do BTLG11 e outros fundos de lajes corporativas e shoppings, o Santander também recomenda compra do TG Ativo Real (TGAR11), que é um fundo de desenvolvimento, além, do Santander Renda de Aluguéis (SARE11) que investe em lajes.
No IFIX, o BTLG11 encerrou em queda de 0,59%, a R$ 103,78, nesta quinta-feira (8).