IFIX avança 0,30%; RCRB11 e KNRI11 são destaques positivos
O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou o pregão desta quinta-feira (6) em alta de 0,30%, aos 2.995,60 pontos.
A cotação do IFIX teve sua máxima diária em 2.997,18 pontos e sua mínima, de 2.986,50 pontos, na abertura do dia.
O principal destaque de alta da sessão foi o Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), que subiu 2,82%, liderando as maiores altas da sessão.
A segunda posição entre as maiores altas do IFIX hoje foi o fundo RBR Properties (RBRP11), com ganhos de 2,79%, seguido por RBR Alpha (RBRF11), que valorizou 2,61%.
No campo oposto, quem teve as maiores perdas do dia foi Rio Bravo Ifix (RBFF11), com -1,98%, seguido por Brasil Plural Absoluto (BPFF11), que caiu 1,34%, e BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11), que desvalorizou 1,30%.
Maiores altas do IFIX
As 5 maiores altas do IFIX foram:
Maiores baixas do IFIX
As 5 maiores quedas dos FIIs hoje foram:
TRXF11 compra e aluga R$ 182 milhões em imóveis do Grupo Mateus (GMAT3)
O fundo imobiliário TRX Real Estate, o TRXF11 comprou três imóveis do Grupo Mateus (GMAT3) por R$ 182 milhões, conforme documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira (5).
Conforme detalhado, a empresa irá realizar a transação dos imóveis em modalidade de sale and leaseback (SLB) – ou seja, o Grupo Mateus irá alugar os imóveis que acabou de vender para o TRXF11.
São imóveis localizados em Belém, no estado do Pará, Juazeiro, no estado da Bahia e Petrolina, no estado de Pernambuco e todos são da ‘Mix Mateus’, a bandeira de atacarejo do Grupo Mateus.
O pagamento total pelos imóveis, porém, ainda pode sofrer algumas alterações, conforme comunicado pela empresa.
“O referido valor pode sofrer alterações em função da eventual necessidade de exclusão ou substituição de qualquer um dos imóveis, em decorrência do resultado das diligências jurídico-imobiliárias que serão realizadas, sendo certo que, ao final, o valor total efetivamente despendido pelo fundo com a aquisição dos Imóveis servirá de base para definição do valor final dos aluguéis mensais”, diz o Grupo Mateus.
O modelo de sale and leaseback é geralmente utilizado por empresas como um instrumento de geração de liquidez, podendo dar mais conforto financeiro à empresa quando a mesma opta pelo aluguel em vez de ser a proprietária do imóvel.
Atualmente o portfólio do fundo segue, em grande parte, alocado em ativos do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) e do Assaí (ASAI3), empresas do mesmo ramo do Grupo Mateus.
Sucessivamente, o TRXF11 fez aquisições, reduzindo a concentração do fundo nessas duas empresas. Até maio, mais de 75% do portfólio do fundo estava concentrado em imóveis do Pão de Açúcar ou do Assaí.
Após contratos de build to suit de lojas da Obramax e dessa compra de imóveis do Grupo Mateus, o fundo passa a ter menos de 70% da carteira concentrada nas duas empresas do ramo de supermercados.
No IFIX hoje, o TRXF11 teve cotação de R$ 112,38, queda de 0,54%.