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IFIX fecha em queda de 0,13%; SNFF11 lidera altas da sessão

IFIX hoje

IFIX. Foto: Pixabay

O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou o pregão desta terça-feira (6) em queda de 0,13%, aos 2.977,07 pontos.

A cotação do IFIX teve sua máxima diária em cerca de 2.986,23 pontos, enquanto a mínima foi de 2.9786,66 pontos. O principal destaque de alta da sessão foi o Suno FoF (SNFF11), que avançou 1,96%, liderando as maiores altas da sessão.

A segunda posição do IFIX hoje foi ocupada pelo FII RBR Alpha (RBRF11), com queda de 2,88%, seguido por Brasil Plural Absoluto (BPFF11), que caiu 2,52%. Já o fundo Bluemacaw Renda+ FOF (BLMR11) teve perdas de 1,89%.

Maiores altas do IFIX

As 5 maiores altas do IFIX foram:

Maiores baixas do IFIX

As 5 maiores quedas dos FIIs hoje foram:

IFIX: Novos FIIs entram no principal índice do mercado imobiliário; saiba quais são

A B3 (B3SA3) divulgou na última quinta-feira (1º) que o IFIXprincipal índice imobiliário da Bolsa, tem mais três fundos em sua carteira teórica. Os fundos imobiliários Cartesia Recebíveis Imobiliários (CACR11), Hospital Nossa Senhora de Lourdes (NSLU11) e Vinci Imóveis Urbanos (VIUR11) são as novidades do índice, que possui 108 fundos. O índice acumula alta de 6,27% no ano.

Com a entrada dos novos fundos, o índice sofreu uma “baixa”: a saída do FII Campus Faria Lima (FCFL11). Esse fundo é do setor de educação.

Atualmente, de todos os FIIs que compõem o índice, os fundos de papel possuem maior peso. Esses FIIs investem na dívida do setor imobiliário, principalmente em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários). Ao todo são 38 FIIs de CRI na carteira do IFIX.

Nos últimos dias, os fundos de papel estão sofrendo com a queda no valor de suas cotas e dividendos. Por outro lado, os fundos de tijolo estão elevando a rentabilidade do principal índice de fundos imobiliários.

Entre os FIIs que entraram na carteira do IFIX, o CACR11 está na lista dos fundos de recebíveis. O fundo investe em crédito imobiliário com “fortes mecanismos de proteção para eliminação ou mitigação dos riscos identificados”.

A gestora do FII afirma levar em consideração eventuais cenários de estresse, com a customização de suas operações e busca por estruturas de garantia. O último rendimento pago pelo FII foi R$ 1,54 por cota, o equivalente a um dividend yield de 1,52%.

Além do CACR11, o NSLU11 entrou na carteira do IFIX, sendo um fundo imobiliário de hospitais.  O fundo é dono do Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes – renomeado como Rede D’Or São Luiz – unidade Jabaquara, localizado na região do Jabaquara em São Paulo.

O FII segue com em disputa judicial com a Rede D’or (RDOR3), obrigando a empresa, inquilina do NSLU11, a pagar valores superiores a R$ 5 milhões de aluguéis que não foram pagos conforme rege o contrato entre as partes. O próximo rendimento do fundo, referente ao mês de agosto, será de R$ 0,70 por cota, o equivalente a 0,50% de dividend yield.

Por fim, o VIUR11, gerido pela Vinci Partners, é mais um representante dos fundos de renda urbana do IFIX. O FII possui  6 imóveis, dos setores de educação, saúde e varejo, totalizando e 96,4 mil m² de Área Bruta Locável (ABL).

O próximo rendimento do fundo, referente ao mês de agosto, é de R$ 0,07 por cota, o equivalente a 0,86% de dividend yield.

No geral, os fundos imobiliários que estão no IFIX recebem maior atenção dos investidores no mercado secundário. Por isso, uma das consequências mais importantes é o aumento da liquidez dos FIIs que estão dentro da carteira teórica. Por outro lado, estar no IFIX não garante a qualidade do fundo ou maior retorno em relação aos demais.

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