IFIX sobe 0,22% e acumula alta de 1,18% na semana; XPML11 avança e VINO11 cai

O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou o pregão de hoje (2) em alta de 0,22%, aos 2.975,51 pontos. Na semana, ganhou 1,18%, completando a sétima semana seguida em valorização.

A cotação do IFIX teve sua máxima diária em cerca de 2.978,51 pontos, enquanto a mínima foi de 2.968,96 pontos. O principal destaque de alta da sessão foi o XP Malls (XPML11), que avançou 2,73%, liderando as maiores altas da sessão.

Na segunda posição despontou o Vinci Logística (VILG11), com uma valorização de 2,69%. Já o RBR Log (RBRL11) ficou na terceira colocação, com uma alta de 2,47%.

Na ponta negativa do IFIX hoje estão o FII Vinci Offices (VINO11), com uma baixa de 3,16%, e o XP Crédito Imobiliário (XPCI11), que caiu 3,09%. O fundo TG Ativo Real (TGAR11) teve uma queda de 2,58%.

Maiores altas do IFIX

As 5 maiores altas do IFIX foram:

  • XPML11: +2,73%
  • VILG11: +2,69%
  • RBRL11: +2,47%
  • HSLG11: +2,13%
  • FEXC11: +2,00%

Maiores baixas do IFIX

As 5 maiores quedas dos FIIs hoje foram:

  • VINO11: -3,16%
  • XPCI11: -3,09%
  • TGAR11: -2,58%
  • XPPR11: -2,50%
  • RBFF11: -2,49%

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URPR11: fundo de papel despreza deflação e aumenta dividendos

O fundo imobiliário Urca Prime Renda (URPR11) não quis nem saber de deflação e divulgou rendimentos maiores para setembro. O FII pagará aos seus cotistas o valor de R$ 1,65 por cota, enquanto no mês anterior o fundo pagou R$ 1,20 por cota.

Os dividendos do URPR11 deste mês correspondem a um dividend yield de 1,56% ao mês. De janeiro a agosto de 2022, o fundo de CRI pagou um total de R$ 13,48 por cota. O maior dividend yield mensal foi de 1,81% em junho, enquanto o menor DY foi pago em agosto, 1,11%.

Em seu relatório gerencial publicado em julho, a gestora disse que se antecipou ao cenário de redução da inflação e “negociou em todas as suas operações uma proteção contra a deflação, tendo um limite máximo de efeito zero”.

Como complemento, a gestora disse que a deflação na atual circunstância macroeconômica é considerada positiva, “mesmo que isso represente uma diminuição nos rendimentos nominais do fundo”.

Por outro lado, a gestão do URPR11 afirma que a redução dos preços “tende a tirar a pressão no bolso do consumidor trazendo mais segurança para a operação”.

Por fim, a gestora comentou que, para normalizar cada vez mais os rendimentos do URPR11, “a gestão está estruturando novas operações que estejam indexadas ao CDI”.

No IFIX, o URPR11 caiu 0,15% nesta sexta-feira (2), cotado a R$ 102,75.

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Victória Anhesini

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