Após corte na taxa, BOVV11 se torna o ETF de Ibovespa mais barato do mercado
O BOVV11 se tornou o ETF de Ibovespa mais barato do mercado, após a gestora Itaú Asset cortar a taxa de administração do fundo, que acompanha o principal índice da B3, de 0,30% para 0,10% ao ano.
Há duas semanas, a XP Investimentos havia lançando o BOVX11, fundo de Ibovespa que até então era a menor taxa de administração do mercado, com 15% ao ano. A Itaú Asset encerrou o primeiro semestre com a marca de 40% de market share de Patrimônio Líquido (AUM) no segmento de ETFs.
“Entendemos que é nosso papel trazer inovação, eficiência e educação financeira para o investidor. Isso acontece há 15 anos, quando começamos esse trabalho com o PIBB11, que segue o Ibrx-50, e que ocupa, desde então, o posto de ETF mais barato do Brasil com taxa de administração de 0,059% a.a.”, disse Renato Eid, responsável por estratégia beta e integração ESG na Itaú Asset.
“Em 2021, já lançamos cinco produtos e registramos crescimento de 36% nos recursos sob gestão nesse segmento, chegando a R$ 19,1 bilhões no total”, concluiu Eid.
Veja alguns ETFs temáticos da gestora:
- TECK11 – Acompanha o tradicional índice internacional NYSE FANG+™, atualmente composto por papeis de Facebook, Apple, Amazon, Netflix, Google, Alibaba, Baidu, NVIDIA, Tesla e Twitter.
- HTEK11 – Acompanha o índice Morningstar US Exponential Technologies Healthcare, composto por ações de 50 empresas de tecnologia posicionadas para se beneficiar dos temas de Medicina & Neurociência e Bioinformática.
- MILL11 – Acompanha o índice MSCI USA IMI Millennials Select 50, e investe em empresas que oferecem serviços e produtos para esta geração de consumidores, como Paypal, Microsoft e Coca-Cola.
- DNAI11 – Acompanha o índice MSCI USA IMI Genomic Innovation Select 50 e busca oferecer acesso às empresas que tendem a se beneficiar do crescimento das soluções de sequenciamento genético nas áreas da saúde e agricultura.
- SHOT11 – Acompanha o índice S&P® KENSHO® Moonshots, atrelado às empresas que estão influenciando o futuro com produtos e serviços disruptivos, a exemplo de iRobot, Zynga, Microvision.
Itaú e BlackRock ‘nadam de braçada’ no mercado em expansão
Com o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro, ETFs cresceram em tamanho e amplitude. A chegada de alternativas suscitou uma transformação, em curso no País: de investimentos em índices temáticos, cujos focos trazem um ângulo diferente, desde millennials a tecnologias da próxima geração.
ETFs temáticos são diferentes de simplesmente setoriais. Em relatório de maio, a Morningstar definiu esses “temas” como pertencentes à macroeconomia ou a tendências estruturais que transcendem o ciclo de negócios tradicional.
E neste oceano, Itaú (ITUB4) e BlackRock (BLAK34) estão nadando de braçada. As empresas estão ampliando o cardápio de ETF no Brasil e elevando a oferta de produtos diversos, com o objetivo de fisgar clientes nesta miríade de ativos.