Ibovespa fecha praticamente no zero a zero, à beira dos 123 mil pts., com ajuda de Vale (VALE3)
O Ibovespa devolveu as perdas e fechou o pregão desta terça-feira (18) em leve alta de 0,03%, a 122.979,96 pontos, sustentado por ações da Vale (VALE3).
O índice trocou o sentido depois de abrir em queda, mesmo com a piora das bolsas nos Estados Unidos, impulsionado pelo segmento de materiais básicos, com destaque para a Vale. A mineradora avançou 1,4%. Os setores de siderurgia e bancário também empurraram o Ibovespa hoje.
Outro destaque positivo foi a Eletrobras (ELET3). A estatal elétrica ficou entre as maiores altas do índice com a expectativa da privatização.
Na ponta negativa, a EZTec (EZTC3) protagonizou as baixas após o Credit Suisse cortar a recomendação para a construtora frente ao cenário desafiador, de acordo com informações do Infomoney.
Além disso, Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos chama atenção para o vencimento de opções na sexta-feira (21), o que leva o mercado a não ficar sem grandes definições.
Destaques corporativos
Mais cedo nesta terça-feira, a CSN (CSNA3) disse que aumentará os preços em até 15% nos próximos dois meses em toda a linha. Serão 7,5% em junho e mais 7,5% em julho. O reajuste em duas etapas será aplicado para facilitar a compra dos clientes e o mercado de uma forma geral.
A siderúrgica também formalizou hoje o pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da subsidiária CSN Cimentos.
Os investidores também avaliaram os resultados trimestrais da Linx (LINX3), a qual registrou uma perda ajustada de R$ 3,71 milhões de janeiro a março, com números melhores devido a medidas de preservação de caixa e melhor resultado financeiro.
Última cotação do Ibovespa
De forma distinta ao Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última segunda com uma alta de 0,87% a 122.937,87 pontos.