A poucos dias do final de 2020, o Ibovespa zerou as perdas vistas ao longo do ano. No início da pandemia do novo coronavírus (covid-19), em março, o principal índice da B3, havia registrado a maior queda mensal em 22 anos (-30%). Entretanto, com o avanço do imunizante e a vacinação em diversos países, o índice engatou alta e conseguiu zerar as perdas registradas.
Na abertura do pregão desta segunda-feira (14), o Ibovespa atingiu a marca dos 115.740 mil pontos e retomou ao nível pré-pandêmico, ou seja, em fevereiro.
Derrocada começou em março
No dia 6 de março, início da pandemia, o indicador encerrou o pregão em queda de 4% e fechou a 97 mil pontos. Neste período o mercado apresentava temores quanto ao avanço do contágio do coronavírus e seus impactos na economia brasileira.
No dia 23 deste mesmo mês, o índice caiu a 5,2%, a 63 mil pontos, a pontuação mais baixa registrada no ano até o momento. A retomada aos 100 mil pontos teve um percurso longo de três meses até o dia 14 de julho, porém, a caminhada seguiu entre altas e baixas.
Foi somente no mês passado que o Ibovespa engatou alta e deixou de ficar abaixo dos 100 mil pontos. O índice encerrou novembro com uma valorização de 15,90%, a maior alta para o mês em 21 anos, o indicador retomou a pontuação próxima de fevereiro. O investidor que estava posicionado na Bolsa e teve sangue frio de segurar suas posições este ano conseguiu apagar as perdas.
O mês de novembro foi animador aos investidores devido aos anúncios das farmacêuticas sobre a eficácia de suas vacinas, o que poderiam viabilizar o retorno à normalidade. Desse modo, os números da vacina da Pfizer, da Moderna e da AstraZeneca-Oxford, todas com percentuais de eficácia acima de 90% (com direito a polêmica envolvendo a vacina britânica); animaram os mercados durante o mês.
Confira o comportamento do Ibovespa no gráfico abaixo:
Atual cotação do Ibovespa
Nesta segunda-feira (14), o Ibovespa opera entre perdas e ganhos, na abertura do mercado, por volta das 10h, o índice apresentava alta de 0,22%, a 115.385,39 pontos. Porém, até a publicação dessa matéria, ou seja 12h40, o indicador tinha queda de 0,34% a 114.731,09 pontos.
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