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Ibovespa: Via (VIIA3) e Usiminas (USIM5) sofrem as piores baixas da semana

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Via: destaque do 4T21 foram as vendas digitais da empresa, que somaram R$ 6,56 bilhões, alta de 9,9% na comparação anual. Foto: Divulgação

Os papéis da Usiminas (USIM5) e da Via (VIIA3) lideraram as maiores baixas do Ibovespa na semana, recuando mais de 11% cada um.

Além delas, Cyrela (CYRE3), Banco Inter (BIDI11) e Cogna (COGN3) enfrentaram um período turbulento e registraram quedas relevantes no acumulado dos últimos cinco pregões.

Veja o percentual de desvalorização de cada um dos ativos que lideraram as maiores baixas do Ibovespa na semana:

1. Usiminas (USIM5) tem maior tombo do Ibovespa

As ações da Usiminas sofreram pressão do minério de ferro na China, cuja cotação registrou desvalorização de quase 9% na semana.

O preço da commodity reagiu às restrições impostas por Pequim a produtoras de aço, assim como aos dados mais fracos da economia chinesa e à expectativa de desaceleração.

A Usiminas apresentou queda de 12% na semana, chegando a R$ 16,28 ao final da sessão da última sexta-feira (3).

2. Via (VIIA3)

A Via alcançou a segunda posição do ranking de maiores baixas do Ibovespa na semana, em meio às projeções para o aumento da inflação no País.

Na noite de terça-feira (31), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a nova bandeira tarifária para a conta de luz., que representa um aumento de R$ 4,71, cerca de 50%, em relação à bandeira vermelha patamar 2, até então o maior, no valor R$ 9,49 por 100 kWh.  As contas de luz devem ficar em média 7% mais caras.

Os dados econômicos desanimadores também pressionaram o desempenho da ação da Via, que caiu 11,50%, para R$ 9,62.

3. Cyrela (CYRE3)

Da mesma forma, o aumento da percepção de risco e de estimativas mais elevadas para a inflação deste ano e do próximo colocaram abaixo os papéis da Cyrela.

A construtora e incorporadora amargou perdas acumuladas de 11,36% e terminou a semana cotada a R$ 18,89, em razão da abertura da curva longa de juros.

4. Banco Inter (BIDI11)

O Banco Inter está em um espiral de baixas desde a apresentação dos resultados do segundo trimestre de 2021, quando a fintech reportou um lucro líquido abaixo da expectativa do mercado.

Nesta semana, a ação do Banco Inter foi impactada pela abertura da curva de juros e os temores pela maior inflação.

O papel derreteu 11,29%, a R$  63,75.

5. Cogna (COGN3)

A Cogna não foi alvo de nenhuma notícia negativa relevante durante a semana. Mesmo assim, a ação ordinária da holding de educação, penalizada desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), afundou na semana.

O papel caiu 10,32%, para 3,04, a quinta maior queda do Ibovespa no período.

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